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25 | II Série B - Número: 066 | 22 de Dezembro de 2012

não ser estas. (») Aliás, eu não fiz segredo das minhas divergências em relação a isto. Eu de viva voz, transmiti muitas vezes à Sr.ª Secretária de Estado na presença de muita gente, os meus pontos de vista, as minhas diferenças até com o Banco de Portugal.»

As três sociedades veículo partilharam os mesmos órgãos sociais. Entre 2010 e 2012, o Conselho de Administração das PAR era composto pelo Dr. Rui Pedras, o Dr. Mário Gaspar e o Dr. Jorge Pessoa. Refira-se que, em audição na Comissão de Inquérito, em 19 de Junho de 2012, o Dr. Mário Gaspar declarou e confirmou que:

«os membros do conselho de administração das «Par» - Parvalorem, Parups e Parparticipadas – Banco Efisa, do BPN Crédito, da Imofundos, da Gestão de Ativos, da Real Vida ou, dito de uma forma mais simples, de todas as empresas que estão associadas ao Grupo BPN, exceto o próprio BPN, os membros do Conselho de Administração estão demissionários.
Para um esclarecimento cabal da situação, no dia 29 de maio, o conselho de administração – Rui Pedras, Jorge Pessoa e Mário Gaspar – foi convocado pela Sr.ª Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças para reunião na qual fomos informados que era intenção»ou melhor, que tinha sido decidido substituir o conselho de administração, que ia ser nomeado um novo conselho de administração para as «Par» - as palavras foram estas. Isto no dia 29 de maio.
Eu, no dia 30, renunciei ao cargo de administrador de todas as empresas onde exercia funções de administração, o que significa que estou em funções, em plenas funções até ao dia 30 de Junho do presente ano.
Acrescento, e terão oportunidade de perguntar aos meus colegas, que sei que também serão ouvidos, que idêntica posição tomou o Dr. Jorge Pessoa; (»).”, que de resto, o confirmou também em audição na Comissão no dia 26 de junho: “(»)) tal como foi nesta Comissão afirmado pelo meu colega de administração Dr. Mário Gaspar, também no passado dia 30 de maio renunciei a todos os meus cargos de gestão nas empresas associadas ao ex-grupo BPN (Parvalorem, Parups SA, Parparticipadas SA, BPN Crédito IFIC, BPN Imofundos, Astroimóvel-Imobiliária SA, BPN Serviços ACE, banco Efisa e BPN Participações Financeiras, SGPS).»

Registe-se que a solução escolhida pelo Governo, de partilha parcial maioritária de administradores do BPN e da CGD terá estado na base, segundo alguns depoentes, da criação de fatores de desconfiança e de suspeitas de discriminação da gestão do BPN em favor da CGD poderá ter gerado naturais dificuldades de disponibilidade dos administradores em causa, com eventuais repercussões na eficácia e na rapidez de resposta do BPN aos gravíssimos problemas que esta instituição herdara da ruinosa e fraudulenta gestão de Oliveira e Costa.

c) Os trabalhadores e as agências Em 2008, o Grupo BPN, ou seja, o BPN SGPS SA tinha 3000 colaboradores. Este número decresceu, em 2009, para 2478, aumentando para 2507 em 2010 e reduzindo novamente para 1979 em 2011.
O número de trabalhadores afetos somente à atividade bancária, em 2008, era de 2230, em 2009 atingia os 2116 trabalhadores, em 2010 com uma redução para 2001 e em 2011 reduziu-se para 1922 colaboradores.
Destes, 1869 eram colaboradores efetivos do BPN SA em 2008, 1726 em 2009, 1626 em 2010 e 1584 em 2010, representando um decréscimo de cerca de 15% entre 2008 e 2011.
O número de agências manteve-se relativamente estável ao longo do processo de gestão do BPN por parte do Estado, ou seja, com uma média de 218 agências e 14 gabinetes de empresa entre 2008 e 2011.

d) Relatório e Contas Relatório e Contas – Ativo, Passivo e Resultados É apresentada uma breve descrição dos valores consolidados do Grupo BPN para os anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, que incluem o BPN e as empresas que foram nacionalizadas.
É necessário fazer uma referência aos valores denominados de imparidades, e que resultam de uma auditoria extraordinária, que conduziu à reexpressão das contas de 2007:

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