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2 | II Série B - Número: 169 | 1 de Junho de 2013

VOTO N.º 129/XII (2.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELOS 50 ANOS DA UNIÃO AFRICANA

A Organização de Unidade Africana (OUA) foi criada em maio de 1963, por iniciativa etíope, e com a adesão de 32 governos de países africanos independentes.
Desempenhando, ao longo dos tempos, um relevante papel na gestão dos conflitos que assolaram o continente africano, a OUA tinha como objetivos originais um conjunto de ideais e valores que defendiam a unidade e solidariedade entre os países africanos, a intensificação da cooperação entre Estados, a defesa da soberania e da integridade territorial dos mesmos, a erradicação de todas as formas de colonialismo, a promoção da cooperação internacional, o respeito pela Carta das Nações Unidas e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e a coordenação de políticas dos Estados-membros, desde a vertente política e diplomática até às questões de defesa e bem-estar das populações.
É justo reconhecer hoje o papel de destaque que a organização teve nos processos de descolonização, funcionando como um instrumento de pressão junto da comunidade internacional, perante determinadas situações concretas, dando apoio direto aos movimentos de libertação.
Uma das grandes vitórias da OUA foi a luta contra o regime do apartheid, especialmente no plano multilateral das Nações Unidas, através da aprovação de várias resoluções condenatórias daquele regime, acabando por conseguir que, em 1968, na Conferência de Teerão, o apartheid fosse reconhecido como um crime contra a humanidade.
A organização atuou também no domínio do desenvolvimento económico e social, procurando alcançar formas de comércio mais justas e a plena integração no sistema económico e financeiro internacional.
Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana mas manteve os princípios defendidos pela sua antecessora. A União Africana proclama agora a visão de uma África integrada, próspera e pacífica, governada pelos seus cidadãos e representativa de uma força dinâmica na arena global. A UA defende agora uma intervenção global, defendendo a integração e o desenvolvimento do continente africano.
Comemorar esta data, que já foi também assinalada com uma cerimónia com embaixadores africanos na Sala do Senado, a que a Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas se associou, tem, por isso, um duplo significado especial: por um lado, comemora-se um continente, na sua diversidade cultural e pluralidade políticas, mas também na sua essencial identidade e unidade africanas. Comemora-se, ainda, um projeto internacional que teve a vitalidade de sobreviver cinco décadas e adaptar os seus objetivos e a sua organização às novas realidades históricas e políticas sem perder, no entanto, a história e o percurso efetuado desde 1963.
Neste sentido, a Assembleia da República saúda a celebração dos 50 anos de União Africana e endereça aos responsáveis da União Africana e aos seus Estados-membros os votos de continuação dos esforços em prol da segurança e desenvolvimento de todo o continente africano.

Assembleia da República, 30 de maio de 2013.
Os Deputados, António Rodrigues (PSD) — Alberto Martins (PS) — Maria João Ávila (PSD) — Maria de Belém Roseira (PS) — Paulo Pisco (PS) — Nuno Magalhães (CDS-PP) — Bernardino Soares (PCP) — Heloísa Apolónia (Os Verdes).

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INTERPELAÇÃO N.º 11/XII (2.ª) POLÍTICAS DE EMPREGO E COMBATE À EXCLUSÃO SOCIAL

Encarrega-me o Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista de informar V. Ex.ª, Sr.ª Presidente da Assembleia da República, que a interpelação ao Governo da iniciativa deste Grupo Parlamentar, agendada para a reunião plenária do dia 5 de junho de 2013, terá como tema: "Políticas de emprego e combate à exclusão social”.

Assembleia da República, 22 de maio de 2013.
O Chefe de Gabinete do PS, Eduardo Quinta Nova.

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