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Hoje, passados 3 anos, esta Escola continua sem ter refeitório onde os estudantes possam
almoçar.
Parece inacreditável mas é realidade: uma escola com esta dimensão e importância, não tem
refeitório. Este problema agrava em muito o dia-a-dia destes alunos, que têm uma carga horária
muito exigente e por isso passam muitas horas na escola, sem uma refeição quente.
Isto é ainda mais grave, porque que muitos alunos, como já referi, são oriundos de fora da
grande área metropolitana de Lisboa e que o fornecimento de pelo menos, uma refeição
completa a preços de cantina viria minorar as suas já difíceis condições de sustentabilidade na
prossecução dos seus estudos.
Estes alunos e as suas famílias têm custos elevadíssimos com o passe escolar, materiais
escolares, acrescer a tudo isto os custos com alimentação é inaceitável, e muitas famílias não
têm mesmo condições económicas para tal.
A 30 de Outubro de 2012, o PCP dirigiu nova pergunta – n.º 423/XII/2 – ao Governo PSD/CDS
sobre esta situação. Na resposta, foi escrito que “o Ministério da Educação e Ciência reconhece
que a inexistência de um refeitório nesta escola prejudica os alunos, em termos de condições de
frequência, assim como em termos económicos.”, e que “através da Parque Escolar, está a
trabalhar para que seja possível uma solução definitiva, que passa pela concretização da 2ª fase
de obra na Escola”.
Para além de tudo isto, muitos outros problemas de mantém e têm sido agravados com o tempo:
o sistema de climatização; os sistemas de segurança (deteção e prevenção de incêndio); os
sistemas de extração de ar e poeiras das inúmeras oficinas; a instalação de gás e ar comprimido
para as mesmas oficinas; acabamentos nas áreas de eletricidade, esgotos e aquecimento de
águas, sem os quais se torna impraticável o funcionamento de algumas oficinas; fornecimento
de equipamentos a oficinas já concluídas (de fotografia, cinema e vídeo, som, têxteis,
ourivesaria, cerâmica, serigrafia, estamparia, offset, metais e madeiras) equipamento este,
absolutamente necessários à lecionação dos respetivos cursos especializados; acabamentos de
recintos desportivos e fornecimento de respetivo equipamento (situação que inviabiliza o pleno
cumprimento das atividades desportivas curriculares).
Para além disto, não existem ou estão inacabados os recintos desportivos exteriores; o centro
de recursos; auditório; alguns ateliers de cursos especializados; sala de Apoio aos funcionários.
O risco de segurança dos utentes da escola, devido à manutenção de um estaleiro ao abandono
é um problema grave.
A intervenção realizada aumentou significativamente a sua dimensão física e a capacidade de
oferta. Contudo, esta dimensão da escola não está a ter correspondência na necessária dotação
de meios, apenas terá efeitos no valor inaceitável da renda cobrada pela Parque Escolar E.P.E.
Esta situação é insustentável e urge resolvê-la.
Não podemos deixar de referir e lamentar que o Ministério da Educação e Ciência não tendo
dado qualquer resposta a uma carta dirigida pela Associação de Pais e Encarregados de
Educação apelando à sua intervenção.
II SÉRIE-B — NÚMERO 195
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