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11 DE JANEIRO DE 2014

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Reunidos em Plenário, os Deputados da Assembleia da República prestam à família enlutada o seu mais

expresso pesar.

Palácio de S. Bento, 9de janeiro de 2014.

Os Deputados, António Rodrigues (PSD) — Mónica Ferro (PSD) — Miguel Santos (PSD) — Ângela Guerra

(PSD) — Carla Rodrigues (PSD) — Nuno Reis (PSD) — Nilza de Sena (PSD) — Maria Paula Cardoso (PSD)

— Maria de Belém Roseira (PS) — Alberto Martins (PS) — Elza Pais (PS) — António Braga (PS) — Carlos

Zorrinho (PS) — Vitalino Canas (PS) — Pedro Delgado Alves (PS) — Maria Antónia de Almeida Santos (PS)

— Carla Cruz (PCP) — Paula Santos (PCP) — Heloísa Apolónia (Os Verdes) — Hélder Amaral (CDS-PP) —

Telmo Correia (CDS-PP) — Michael Seufert (CDS-PP) — Cecília Honório (BE) — Catarina Martins (BE) —

Hugo Lopes Soares (PSD).

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VOTO N.º 167/XII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO DEPUTADO MANUEL SEABRA

Manuel Seabra, nascido em Matosinhos a 28 de julho de 1961, morreu no passado dia 1 de janeiro na

cidade do Porto. Advogado de profissão, desenvolveu uma vasta atividade cívica e política, primeiro

circunscrita à sua terra natal e mais tarde de âmbito nacional. Em Matosinhos foi vereador e Presidente da

Câmara, cargos que desempenhou com excecional brio, deixando uma imagem de rigor, competência e

criatividade. No PS, integrou múltiplos órgãos dirigentes, nomeadamente o secretariado nacional, tendo-se

distinguido pela conciliação que sempre assegurou entre os deveres de lealdade e a manutenção de um

espírito crítico. Nos últimos quatro anos foi Deputado aqui, na Assembleia da República.

Manuel Seabra honrou e dignificou o Parlamento e a política portuguesa. Homem por natureza propenso

ao consenso, não hesitava em fazer ruturas quando estavam em causa princípios e valores orientadores da

sua intervenção pública. Em nome desses princípios, correu riscos, enfrentou ortodoxias e conheceu a solidão.

Havia nele um caráter forte que o impelia à adoção de atitudes e gestos corajosos. Era, porém, em antítese,

um homem tolerante. Pela sensibilidade e pela inteligência, estava sempre disponível para acolher as razões

dos outros, recusando qualquer forma de sectarismo. Gostava do Parlamento, porque apreciava a discussão

pública, a contraposição racional de argumentos, a possibilidade da coexistência pacífica de distintas visões

do mundo. Talvez por isso tenha cultivado tão intensamente o convívio com Deputados oriundos de todos os

quadrantes políticos.

Manuel Seabra tinha raras qualidades de caráter. Era um homem íntegro, afável, profundamente generoso,

atento às necessidades dos outros. Com a sua morte, o País, o Parlamento e o PS perdem um cidadão de

excecional envergadura. Os seus amigos, que eram muitos, perderam um companheiro único e insubstituível.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, evoca a memória de Manuel Seabra e apresenta à sua

família as mais sentidas condolências.

Assembleia da República, 10 de janeiro de 2014.

Os Deputados, Francisco de Assis (PS) — Guilherme Silva — Luísa Salgueiro (PS) — António Rodrigues

(PSD) — João Oliveira (PCP) — Pedro Filipe Soares (BE) — Luís Montenegro (PSD) — Luís Menezes (PSD)

— Miguel Santos (PSD) — Hortense Martins (PS) — José Lello (PS) — Maria de Belém Roseira (PS) —

Carlos Zorrinho (PS) — Miranda Calha (PS) — Ana Catarina Mendonça Mendes (PS) — José Luís Ferreira

(PEV) — Hélder Amaral (CDS-PP) — Odete João (PS) — Isabel Alves Moreira (PS) — Eurídice Pereira (PS)

— Artur Rêgo (CDS-PP) — Catarina Marcelino (PS) — Maria Antónia de Almeida Santos (PS).

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