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II SÉRIE-B — NÚMERO 42

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VOTO N.º 186/XII (3.ª)

PELA PARTICIPAÇÃO DOS SOLDADOS PORTUGUESES NA BATALHA DE LA LYS NA I GRANDE

GUERRA

Celebrou-se no passado dia 12 de abril mais uma homenagem à participação dos soldados portugueses na

batalha de La Lys, 9 de abril de 1918, com cerimónias no cemitério militar português de Richebourg e no

município de La Couture, onde foi erguido um monumento aos soldados portugueses.

Foram cerimónias a que acorreram muitos franceses e portugueses residentes em França, que assim

também se quiseram associar a esta importante homenagem. As autoridades oficiais francesas e portuguesas

prestaram mais uma vez uma sentida e comovente homenagem aos militares portugueses que combateram

ao lado dos Aliados em defesa da liberdade da França e da Europa.

A participação do Corpo Expedicionário Português na I Grande Guerra insere-se num dos mais marcantes

contextos e acontecimentos na História da Europa e de Portugal. Perante uma ofensiva avassaladora dos

exércitos alemães, mais de 7000 portugueses perderam a vida só nos campos de La Lys.

A evocação, em França, deste acontecimento na I Grande Guerra é uma forma de manifestar um sentido

reconhecimento pelo apoio dado pelos soldados portugueses e pela sua coragem e heroicidade que

demonstraram.

É, por isso, importante que também em Portugal haja um reconhecimento adequado do valor daqueles

portugueses que, num contexto nacional e internacional complexo e instável, combateram em condições muito

difíceis e precárias mas que defenderam até aos limites da resistência humana a missão que lhes foi

destinada. É uma forma de os resgatar ao esquecimento e de honrar os que estiveram nos campos de batalha

e foram vítimas dessa guerra. É também uma forma de honrar as suas famílias e descendentes.

Assim, num gesto pela participação valerosa dos militares portugueses na batalha de La Lys e na I Grande

Guerra, a Assembleia da República exprime um profundo reconhecimento a todos os portugueses que

defenderam a liberdade da França e da Europa e por ela deram a sua vida. O recurso à guerra nunca é uma

solução. O exemplo desses valerosos soldados deve servir sempre para isso nos recordar.

Assembleia da República, 17 de abril de 2014.

Os Deputados, Maria de Belém Roseira (PS) — António Braga (PS) — Carlos Enes (PS) — Filipe Lobo d'

Ávila (CDS-PP) — Telmo Correia (CDS-PP) — Conceição Bessa Ruão (PSD) — Inês de Medeiros (PS) —

Pedro Delgado Alves (PS) — Paulo Pisco (PS) — Maria João Ávila (PSD) — Carlos Páscoa Gonçalves (PSD)

— Odete João (PS) — Miranda Calha (PS) — Duarte Pacheco (PSD) — Marcos Perestrello (PS) — Maria

Manuela Tender (PSD) — Rosa Arezes (PSD) — Graça Mota (PSD) — António Rodrigues (PSD) — Adão

Silva (PSD) — Ferro Rodrigues (PS) — Hortense Martins (PS) — Acácio Pinto (PS) — Maria Gabriela

Canavilhas (PS) — José Lello (PS).

———

PETIÇÃO N.º 367/XII (3.ª)

APRESENTADA PELA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE MEDICINA NUCLEAR

(APTMN), MANIFESTANDO-SE CONTRA A FUSÃO/AGREGAÇÃO DE CURSOS DAS ÁREAS DE

TECNOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

ART – Associação de Técnicos de Radioterapia; APTN – Associação Portuguesa de Técnicos de

Neurofisiologia; APTAP – Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica; multitude de

profissionais de saúde na área das tecnologias da saúde como em outras áreas; multitude de cidadãos

preocupados com a Qualidade e a Segurança na prestação de cuidados e serviços de saúde, público em

geral;

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