O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 43

22

delicada em que esta se encontrava doravante. Mais: os atrasos sistemáticos da Direção no que diz respeito ao

pagamento dos subsídios de transporte e almoço da escola, com novas exigências que obrigavam os alunos a

terem de usar equipamentos caríssimos para poderem ter aulas, a terem de pagar qualquer livro, fotocopia ou

material para as aulas, fez com que muitas famílias, em outubro, se encontrassem com graves problemas

financeiros e com a impossibilidade de permitirem que os filhos fossem para a escola.

A 24 de outubro, a Diretora de curso, com a Psicóloga, os professores da componente técnica (16

professores), algumas companhias de Teatro que tinham protocolo com o curso, nós Encarregados de Educação

e alunos, fizéssemos chegar, através da Diretora de Curso, uma carta à Direção da Escola com as nossas

queixas e o nosso desejo de ter uma reunião urgente para conseguirmos perceber e remediar muitos problemas.

A reação foi brutal: despedimento imediato da Psicóloga, suspensão quase imediata da Diretora de Curso (que

acabou em despedimento efetivo em fevereiro). Estes deram origem à recusa em deixarmos os nossos filhos

irem às aulas durante esse período e à suspensão das aulas pelos professores da componente técnica e o caos

total instalado na Escola. Perante esta reação da comunidade escolar, a direção respondeu com prepotência,

ameaças e substituiu, sem critério, todos os professores, dispensando os anteriores, profissionais de

reconhecida experiência e competência, também sumariamente.

Os alunos e nós, pais, não estamos contentes, pois tínhamos uma escola que trabalhava extremamente bem

e onde os nossos filhos trabalhavam com gosto e motivação e passaram a ficar num autêntico colete de forças,

em que a qualidade de ensino é muito fraca. Obviamente que até hoje, nunca conseguimos obter a reunião

pedida a 24 de outubro, mesmo com a ajuda e mediação da Câmara de Vila Nova de Famalicão.

Perante semelhante cenário, perante uma inspeção da IGEC que chegou ao Externato na primeira semana

de janeiro e que ainda lá está neste momento, perante o caos que continua e até mesmo se agravou, decidimos,

finalmente, submeter uma petição que fizemos no final do mês de novembro

(http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT75480). Pedimos que veja com atenção os textos que algumas

pessoas decidiram escrever quando assinaram a mesma, e anexamos, igualmente, uma carta por nós enviado

ao Ex.mo Sr. Secretário de Estado. A nossa esperança é que seja ainda possível salvar um curso que muito fazia

pelos nossos filhos e pela nossa região e que, no próximo ano letivo, se possa tentar recuperar os danos

causados a muitos deles.

Lutamos por aquilo que os nossos filhos já tiveram, um curso com qualidade onde estudar era um prazer.

Lutamos por uma Escola de Teatro em Vila Nova de Famalicão.

Data de entrada na AR, 13 de abril de 2015.

O primeiro subscritor, Vítor Cristiano Roque (Representante dos Encarregados de Educação do Curso

Profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação)

Nota: — Desta petição foram subscritores 4306 cidadãos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.

Páginas Relacionadas
Página 0021:
30 DE MAIO DE 2015 21 Odete João Paulo Cavaleiro Pedro Delgado Alv
Pág.Página 21