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II SÉRIE-B — NÚMERO 39

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VOTO N.º 106/XIII (1.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FRANCISCO IVENS DE SÁ DIAS BRANCO

Faleceu no passado dia 24 de junho, em São Paulo, com 81 anos, o empresário Francisco Ivens de Sá Dias

Branco.

Dias Branco, como era conhecido, encarnou plenamente a condição de cidadão luso-brasileiro, unindo

cultural e economicamente os dois países e os dois povos.

Filho de Manuel Dias Branco, natural de Angeja, distrito de Aveiro, soube criar no Brasil um verdadeiro

império económico que o transformou em líder na produção de massas alimentícias e biscoitos em toda a

América do Sul.

Sucedendo a seu pai na condução dos negócios da família, criou, a partir de Fortaleza, um verdadeiro grupo

económico que inclui 14 unidades industriais, 25 centros de distribuição e mais de 13 mil funcionários, em todo

o território brasileiro.

Dias Branco nunca escondeu a sua relação com Portugal e muito particularmente com a região de Aveiro,

onde fazia questão de se deslocar todos os anos conjuntamente com os mais diversos membros da família.

Tal relação com o nosso país e a sua visibilidade no mundo dos negócios e na sociedade luso-brasileira

justificaram a homenagem que recentemente lhe foi feita pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que o

distinguiu com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Industrial da República Portuguesa.

Por todos estes motivos, a Assembleia da República, reunida em Plenário, aprova um voto de pesar pela

morte de Francisco Ivens de Sá Dias Branco e apresenta à sua família as suas sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 30 de junho de 2016.

Os Deputados do PSD: José Cesário — Susana Lamas — Regina Bastos — Sérgio Azevedo — Bruno

Coimbra — António Topa — Berta Cabral — Emília Cerqueira — Carlos Gonçalves — Carlos Páscoa — Helga

Correia.

_________

VOTO N.º 107/XIII (1.ª)

DE CONGRATULAÇÃO PELA ASSINATURA DO ACORDO DE CESSAR-FOGO ENTRE A COLÔMBIA

E AS FARC

Na passada quinta-feira, 23 de junho, foi assinado um acordo histórico para um cessar-fogo bilateral e

definitivo entre o Governo da Colômbia e as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC). Este acordo, assinado

em Havana pelo Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos e pelo comandante das FARC, Timoleón

Jiménez, põe fim a um conflito que dura há mais de cinco décadas e que teve um impacto devastador no país.

De facto, o importante entendimento agora conseguido é de enorme importância pois vem pôr um termo a

um conflito prolongado que provocou mais de 260 mil mortos, quase 80 mil desaparecidos e criou cerca de 6.6

milhões de refugiados dentro do seu próprio país.

Era importante, num momento em que o sistema internacional vive momentos de grande turbulência, que

outros pudessem seguir este mesmo caminho da paz e do diálogo para colocarem também um termo a outros

conflitos que destroem a paz internacional. Este é exemplo que nos mostra que realmente é possível encontrar

vias de resolução que vão para além da violência armada.

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