O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 18

6

VOTO N.º 182/XIII (2.ª)

DE CONDENAÇÃO PELA VIOLÊNCIA NA EUROPA

Os acontecimentos ocorridos, esta semana, na Suíça, na Turquia e na Alemanha, pela violência que lhes

está associada provocaram mais uma onda de pânico e terror entre as sociedades europeias e são o espelho

de um clima de instabilidade e insegurança que parece prevalecer no sistema internacional.

De facto, o tiroteio em Zurique, que provocou alguns feridos junto a um centro islâmico, o assassinato do

embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, quando discursava na inauguração de uma exposição numa galeria

de arte em Ancara e o brutal atentado perpetrado num mercado de Natal em Berlim, que provocou 12 mortos e

mais de 50 feridos, são atos de pura barbárie e cobardia que condenamos veementemente e que nada pode

justificar à luz dos princípios da democracia, da legalidade e do respeito pelos direitos humanos.

Não podemos aceitar que motivações de cariz religioso, geopolítico ou de qualquer outra ordem, possam ser

avançadas como justificação para a morte de inocentes que nada têm a ver com os conflitos que, infelizmente

proliferam na ordem internacional e cujas ondas de choque têm sido extremamente difíceis de combater e

prever, nomeadamente, com o aumento do terrorismo internacional.

O Mundo está hoje mais perigoso com ameaças dispersas e difusas que não respeitam fronteiras, princípios

ou valores de qualquer ordem, tal como ficou provado com os trágicos acontecimentos desta semana pelo que

a Comunidade Internacional tem, ainda mais, de conseguir coordenar esforços para combater esta violência e

garantir a segurança das populações.

Assim, a Assembleia da República reunida em Plenário, condena de forma veemente toda e qualquer forma

de violência contra inocentes, tal como a que ocorreu esta semana em vários pontos da Europa, considerando

que a mesma nunca irá permitir resolver qualquer problema nem justificar qualquer uma das motivações

avançadas pelos autores destes atos. Ao mesmo tempo apela a um esforço ainda maior dos Governos e da

Comunidade Internacional no sentido de encontrar respostas eficazes perante estes fenómenos de violência

extrema de forma a garantir a segurança e a estabilidade a nível global.

Palácio de São Bento, 21 de dezembro de 2016.

Os Deputados do PSD, Luís Montenegro — José Cesário — Hugo Lopes Soares — Emília Santos — Miguel

Morgado — Sérgio Azevedo — Margarida Mano.

_______

VOTO N.º 183/XIII (2.ª)

DE CONDENAÇÃO PELO ATENTADO COMETIDO EM BERLIM

Na noite da passada segunda-feira, 19 de dezembro, pessoas que se encontravam no mercado de Natal da

Praça Breitscheid, em Berlim, junto à Igreja Memorial Kaiser Wilhelm, foram deliberadamente atropeladas.

Este bárbaro ataque, reivindicado pelo Daesh, fez 12 mortos e 48 feridos, 14 dos quais em estado grave.

As vítimas eram pessoas comuns, gente inocente, que procurava a alegria típica da quadra natalícia que

atravessamos.

Uma vez mais, a Assembleia da República reafirma a necessidade de se encontrarem respostas comuns e

cooperativas que contribuam para travar o fenómeno do terrorismo e as suas causas, afirmando os valores

democráticos e humanistas que distinguem o modelo de sociedade em que queremos viver.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu mais sentido pesar às

vítimas, às famílias das vítimas, à Alemanha e ao povo alemão.

Páginas Relacionadas
Página 0007:
22 DE DEZEMBRO DE 2017 7 Palácio de São Bento, 22 de dezembro de 2016. Os De
Pág.Página 7