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6 DE JANEIRO DE 2017

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também ao nível político-partidário, na consolidação da social-democracia na região de Leiria, enquanto

Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Leiria.

José Silva Marques será para sempre recordado como um homem de princípios e valores, que defendia

sempre aquilo em que acreditava, sendo um apaixonado pela causa pública e um defensor intransigente do

interesse nacional.

Toda a sua vida lutou contra a ditadura, inicialmente enquanto quadro do Partido Comunista Português,

partido do qual se afastou ainda antes do 25 de Abril de 1974, tendo aderido posteriormente ao Partido Social

Democrata.

A sua experiência na clandestinidade inspirou um livro, Relatos da Clandestinidade — O PCP visto por

dentro, publicado em 1976, que, ao longo de mais de 300 páginas, contou como foi a sua adesão ao partido, o

trabalho clandestino e, por fim, a rutura.

José Augusto da Silva Marques, um homem de incomparáveis qualidades humanas, que sempre esteve na

política com muita convicção e seriedade, foi eleito Deputado do PSD pelo círculo de Leiria, um cargo que

ocupou de 1980 a 1999, tendo desempenhado com inegável elevação a função de Presidente do Grupo

Parlamentar do PSD.

Assim, é com tristeza que a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, apresenta as suas

sentidas condolências à família e amigos de José Augusto da Silva Marques, prestando homenagem à sua

memória, trabalho e dedicação em prol da consolidação da nossa democracia

Assembleia da República, 5 de janeiro 2017.

Os Deputados do PSD, José Cesário — Maria Germana Rocha — Berta Cabral — Fátima Ramos — Carlos

Páscoa Gonçalves — Carlos Alberto Gonçalves — Carlos Silva — Jorge Paulo Oliveira — Maria Manuela Tender

— Helga Correia —Cristóvão Crespo — Fátima Ramos — António Costa Silva — Sara Madruga da Costa —

António Ventura — Rubina Berardo — e 1 Deputado do PS, Edite Estrela.

_______

VOTO N.º 190/XIII (2.ª)

DE CONDENAÇÃO E PREOCUPAÇÃO PELA INTENÇÃO DE REALIZAR TESTES DE LANÇAMENTO

DE UM MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL ANUNCIADA PELA COREIA DO NORTE

A Coreia do Norte anunciou a intenção de proceder a novos testes com mísseis balísticos intercontinentais.

Esta é mais uma intenção que não pode passar sem condenação, que acentua as tensões regionais e sublinha

o perigo de uma corrida ao armamento.

O crescimento da corrida ao armamento é real nos últimos anos. Segundo o Instituto Internacional de

Investigação sobre a Paz (SIPRI) de Estocolmo, o mercado do armamento mundial aumentou 14%, entre 2011

e 2015. No ano de 2016, foram movimentados mais de 80 000 milhões de dólares pelo negócio do armamento

à escala mundial. Neste contexto, os grandes vendedores mundiais são os Estados Unidos, com quase metade

das vendas, a França, a Rússia e a China.

O perigo da existência e da proliferação das armas nucleares é permanente e o Tratado de Não Proliferação

de Armas Nucleares está ainda por implementar. Aliás, o caminho seguido tem sido o contrário, o que levanta

sérias preocupações, pelo que todos estes acontecimentos não podem passar sem condenação.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta grande preocupação e condena

a pretensão de realização de testes de mísseis balísticos intercontinentais pela Coreia do Norte, rejeita a política

armamentista e afirma a necessidade de um compromisso global com o desarmamento nuclear.

Assembleia da República, 5 de janeiro de 2017.

Os Deputados, Pedro Filipe Soares (BE) — Jorge Costa (BE) — Mariana Mortágua (BE) — Pedro Soares

(BE) — Isabel Pires (BE) — José Moura Soeiro (BE) — Heitor de Sousa (BE) — Sandra Cunha (BE) — João

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