O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 24

10

Hoje, os acidentes ainda constituem a maior causa de morte, doença e incapacidade temporária e definitiva

nas crianças e jovens em Portugal. Para além do sofrimento da vítima e da sua família, são enormes os custos

sociais e económicos que os acidentes representam. 80% destes podem ser evitados com a implementação de

medidas de prevenção.

Somos sobreviventes aos perigos que ameaçaram a nossa infância e temos presente que só nos últimos 12

anos, as mortes com crianças por acidente rodoviário diminuíram 73%. Mesmo assim, morreram quase mil

crianças nas estradas portuguesas, entre 1998 e 2009.

Há mais de 20 ANOS que a APSI, Associação para a Promoção da Segurança Infantil, trabalha para que

diminua o número e a gravidade dos acidentes e suas consequências para as crianças e jovens em Portugal!

Muitas são as crianças que hoje podem sorrir, brincar e crescer, graças ao trabalho da APSI e às suas

conquistas, como o uso sistemático da cadeirinha no automóvel. Mas muito continua por fazer:

— Em média, há 14 crianças por dia que são vítimas de um acidente rodoviário, oito são passageiros de

um automóvel (mortes e feridos, média 2007/09). Apesar de todas as campanhas, muitas crianças continuam

a ser transportadas nos carros sem segurança. Continuamos a ver crianças à solta nos automóveis, mesmo

em autoestrada, e má utilização das cadeirinhas;

— Entre 2000 e 2009,104 crianças e jovens morreram na sequência de uma queda e 40.000 tiveram que

ser internadas. A maior parte das mortes resultam de quedas de edifícios e outras construções em crianças

até aos 9 anos. O tipo de lesão mais frequentemente associado a estas mortes é a lesão traumática

intracraniana. Continuamos a ver varandas em edifícios novos que são autênticas escadas que convidam as

crianças a trepar;

— Nos últimos 9 anos, estima-se que mais de 180 crianças e adolescentes até aos 18 anos morreram por

afogamento. Por cada criança que morre, uma a duas crianças são internadas. Pelo menos 54 crianças são

vítimas de afogamento anualmente (média/ano de 2002 a 2008, mortes e internamentos). Continuam a existir

lacunas em Portugal em termos da prevenção dos afogamentos nas crianças, principalmente em piscinas,

tanques e poços.

Pretendemos dar maior visibilidade a este problema, dedicar-lhe um dia inteiro, anualmente, para que todos

se lembrem da sua existência, para mais facilmente divulgar, sensibilizar, educar e intervir. Este dia já é

celebrado em vários países como seja a Austrália, os Estados Unidos da América e a Alemanha.

Pretendemos que todos participem ativamente na segurança das nossas crianças, subscrevendo a petição

com vista à instituição do Dia Nacional da Segurança Infantil.

Sugere-se o dia 23 de maio que se enquadra entre o dia 15 de maio, celebrado como Dia Mundial da Família

e o Dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança.

Porque há assuntos demasiado sérios para brincar, esta é uma responsabilidade de todos.

Data de entrada na AR: 28 de novembro de 2016.

O primeiro subscritor, APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil.

Nota: — Desta petição foram subscritores 4337 cidadãos.

________

Páginas Relacionadas
Página 0005:
27 DE JANEIRO DE 2017 5 Era, atualmente, o presidente do comité português da Comiss
Pág.Página 5
Página 0006:
II SÉRIE-B — NÚMERO 24 6 A incessante resistência dos trabalhadores e
Pág.Página 6
Página 0007:
27 DE JANEIRO DE 2017 7 A oposição de fundo à municipalização da Carris encontra-se
Pág.Página 7
Página 0008:
II SÉRIE-B — NÚMERO 24 8 Assembleia da República, 27 de janeir
Pág.Página 8