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II SÉRIE-B — NÚMERO 28

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Condena os atos de violência e as execuções extrajudiciais, bem como o uso da tortura, contra civis na Síria,

considerando que tais práticas constituem violações graves dos direitos humanos, cujos autores não podem

ficar impunes, e que afetam muito negativamente a possibilidade de alcançar um acordo de paz entre as partes

em confronto.

Palácio de São Bento, 16 de fevereiro 2017.

Os Deputados do PS, Wanda Guimarães — Lara Martinho — Susana Amador — Sofia Araújo — Luís Graça

— Francisco Rocha — Rui Riso — António Borges — José Rui Cruz — Hortense Martins — Carla Sousa —

Maria Augusta Santos — Joana Lima — Edite Estrela — António Sales — André Pinotes Batista — Santinho

Pacheco — Alexandre Quintanilha — Júlia Rodrigues — Carla Tavares — Fernando Anastácio — Ivan

Gonçalves — António Cardoso — Elza Pais — João Azevedo Castro.

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VOTO N.O 226/XIII (2.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MANUELA DE AZEVEDO

No passado dia 10 de fevereiro, faleceu, aos 105 anos, Manuela de Azevedo.

Nascida a 31 de agosto de 1911, em Lisboa, passa a adolescência na Beira Alta, onde faz o curso dos liceus,

chegando a ensinar português e francês num colégio.

Manuela de Azevedo, ainda muito jovem, aventurou-se no mundo do jornalismo, escrevendo artigos e

poemas para jornais locais. Os seus dons literários são reconhecidos e em 1938 recebe um convite para integrar

a redação do jornal República, em Lisboa.

De 1942 a 1945, foi chefe de redação da revista Vida Mundial, tendo posteriormente passado pelas redações

do Diário de Lisboa, onde assinou dezenas de reportagens, muitas delas com carácter social, de O Dia e,

finalmente, do Diário de Notícias, onde ganhou um estatuto ímpar. Pertencem aos anais da história do jornalismo

as suas reportagens sobre os bairros degradados de Lisboa ou as condições de trabalho nos campos de arroz

do vale do Sado.

A sua sensibilidade literária e social, o espírito crítico que manteve até ao final da sua vida, levou-a a

multiplicar os ofícios, chegando a ser crítica de arte e escritora, tendo publicado dezenas de livros de poesia,

contos, novelas, ensaios, biografias, crónicas, romances e peças de teatro.

Em 1985, despediu-se do jornalismo porque, tendo a sua carreira sido feita de caneta na mão, ‘soube que

teria de escrever num computador’, passando a ir mais vezes a Constância, trabalhando em prol da Casa-

Memória de Camões, entidade que ela tinha fundado.

Em 2017, com 105 anos, Manuela de Azevedo, a mais antiga repórter do mundo, continuava ainda a

enriquecer a sua longa vida, trabalhando num novo livro, mostrando bem a marca de determinação e empenho

que caracterizaram toda a sua vida.

A Assembleia da República, reunida em Plenário no dia 17 de fevereiro de 2017, manifesta o seu pesar pelo

falecimento de Manuela de Azevedo e endereça aos seus familiares, amigos e admiradores as suas sentidas

condolências.

Palácio de São Bento, 16 de março de 2016.

Os Deputados do PS, Carla Sousa — Pedro Delgado Alves — Francisco Rocha — Rui Riso — Luís Graça

— Júlia Rodrigues — Carla Tavares — José Rui Cruz — António Borges — Elza Pais — Ivan Gonçalves —

Alexandre Quintanilha — Hortense Martins — Idália Salvador Serrão — Maria Augusta Santos — Susana

Amador — António Sales — Santinho Pacheco — Fernando Anastácio — António Cardoso.

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