O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

7 DE ABRIL DE 2017

3

Projetar o Plano Nacional de Leitura para a próxima década — Plano Nacional de Leitura 2027 — é reafirmar

a importância estratégica de desenvolver as competências da leitura como condição fundamental para o acesso

democrático à informação, aos conhecimentos da ciência e à fruição cultural. A implementação do Plano

Nacional de Leitura 2027 é fundamental para a construção de uma sociedade livre e coesa.

A comissão interministerial constituída pelo XXI Governo Constitucional para implementar e acompanhar o

Plano Nacional de Leitura 2027, envolvendo representantes das áreas das autarquias locais, da cultura, da

ciência, tecnologia e ensino superior e da educação, assume o desenvolvimento de uma política integrada e

articulada para a promoção das múltiplas literacias, nomeadamente a cultural, a científica, a digital e a

tecnológica, no respeito pela diversidade e pela valorização dos diferentes gostos e perfis dos leitores.

A centralidade das políticas públicas de promoção da leitura convoca todos os parceiros institucionais e da

sociedade civil para este compromisso social, que é de todos, enquanto desígnio nacional.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, a 7 de abril de 2017, congratula-se com o

lançamento do Plano Nacional da Leitura 2027 e reafirma o seu compromisso com as políticas públicas de

valorização do saber e da cultura»

Assembleia da República, 5 de Abril de 2017.

Os Deputados, Odete João (PS) — Porfírio Silva (PS) — Susana Amador (PS) — Alexandre Quintanilha (PS)

— Maria Augusta Santos (PS) — Carla Sousa (PS) — Marisabel Moutela (PS) — Francisco Rocha (PS) —

António Cardoso (PS) — Wanda Guimarães (PS) — Sofia Araújo (PS) — Sandra Pontedeira (PS) — Elza Pais

(PS) — Palmira Maciel (PS) — Ricardo Bexiga (PS) — Rosa Maria Bastos Albernaz (PS) — Júlia Rodrigues

(PS) — Eurídice Pereira (PS) — Luís Graça (PS) — Norberto Patinho (PS) — Pedro do Carmo (PS) — João

Azevedo Castro (PS) — André Pinotes Batista (PS) — João Torres (PS) — Tiago Barbosa Ribeiro (PS) — Edite

Estrela (PS) — Carla Sousa (PS) — António Sales (PS) — Maria da Luz Rosinha (PS) — Santinho Pacheco

(PS) — José Rui Cruz (PS) — Bacelar de Vasconcelos (PS) — Joana Lima (PS) — Francisca Parreira (PS) —

Carla Tavares (PS) — Pedro Delgado Alves (PS) — Isabel Alves Moreira (PS).

________

VOTO N.º 267/XIII (2.ª)

DE CONDENAÇÃO PELO ATAQUE COM ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA

O ataque com armas contra a cidade de Khan Cheikhoun, no norte da Síria, terá provocado mais de 70

mortos, entre os quais mais de 20 crianças e um número ainda indeterminado de feridos.

Este foi mais um episódio da triste história de crimes cometidos no conflito da Síria, crimes que acabam por

não ter rosto nem autor declarado mas que resultam sempre na morte de civis inocentes e no agravar da tragédia

síria.

A utilização de armas químicas constitui uma violação inaceitável da Convenção sobre a Proibição de Armas

Químicas e um novo reflexo da barbárie da qual a população síria é vítima há tantos anos. Infelizmente, na Síria

continuam a ser utilizadas de forma impune e com elevados custos para as populações indefesas.

Este ataque bárbaro não pode passar mais uma vez em claro e a comunidade internacional não pode

continuar, de acordo com interesses e conveniências geográficas ou económicas, a fechar os olhos a tais

demonstrações de indiferença pelo valor da vida humana e pelos direitos das populações consagrados no direito

internacional.

Desde 2011 que o conflito sírio provocou mais de 300 000 mortos e um elevado número de feridos,

deslocados e refugiados. Desde 2011 que a comunidade internacional assiste e participa num jogo de troca de

culpas que nada resolve e tudo encobre e tudo permite sempre à custa da vida de inocentes.

Páginas Relacionadas
Página 0004:
II SÉRIE-B — NÚMERO 37 4 É chegada a hora de uma investigação séria a
Pág.Página 4
Página 0005:
7 DE ABRIL DE 2017 5 Palácio de São Bento, 5 de abril de 2017. Os Dep
Pág.Página 5