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II SÉRIE-B — NÚMERO 20

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VOTO N.º 464/XIII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANTÓNIO JACINTO MARTINS CANAVERDE

A notícia triste da morte, aos 83 anos, do Dr. Martins Canaverde enluta a cidade em que viveu, trabalhou e

pela qual se dedicou a melhorar e modernizar.

Numa vida dedicada ao serviço público, foi Deputado nas duas primeiras legislaturas e eleito, em três

sessões legislativas, Vice-Presidente da Assembleia da República. Advogado de profissão, foi membro do

Conselho Superior da Magistratura. O Dr. António Jacinto Martins Canaverde foi também candidato autárquico,

pelo CDS a Lisboa, nas primeiras eleições autárquicas, em 1976, tendo obtido um resultado histórico.

Homem de convicções, lutou por um poder autárquico com autonomia e condições financeiras para trabalhar,

em proximidade, pelos cidadãos. Defendia, nesses primeiros anos da nossa Democracia, que “o Estado deve

perder em músculo o que ganha em nervos”.

Figura reconhecida no desporto, foi Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e dirigente histórico do

Benfica, tendo Presidido à Assembleia Geral na Presidência de Borges Coutinho.

A Assembleia da República, reunida em plenário, apresenta sinceras condolências e a nossa homenagem à

sua família, amigos e a tantos que o acompanharam em todas as vertentes da vida pública, e profissional, onde

se destacou.

Palácio de S. Bento, 9 de Janeiro, de 2018.

Autores: Eduardo Ferro Rodrigues (PAR) — Assunção Cristas (CDS-PP) — Telmo Correia (CDS-PP) —

Nuno Magalhães (CDS-PP) — Cecília Meireles (CDS-PP) — Hélder Amaral (CDS-PP) — João Rebelo (CDS-

PP) — Teresa Caeiro (CDS-PP) — João Pinho de Almeida (CDS-PP) — António Carlos Monteiro (CDS-PP) —

Pedro Mota Soares (CDS-PP) — Filipe Lobo D' Ávila (CDS-PP) — Vânia Dias da Silva (CDS-PP) — Isabel

Galriça Neto (CDS-PP) — Álvaro Castelo Branco (CDS-PP) — Patrícia Fonseca (CDS-PP) — Ana Rita Bessa

(CDS-PP) — Ilda Araújo Novo (CDS-PP) — Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP).

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VOTO N.º 465/XIII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE RUI PENA

É com grande pesar que a Assembleia da República testemunha o falecimento do antigo Deputado Rui Pena.

Nascido em Torres Novas, a 25 de dezembro de 1939, Rui Pena licenciou-se em Direito pela Faculdade de

Direito da Universidade de Lisboa.

Era, desde há muito, uma das vozes mais respeitadas na área do Direito Administrativo.

Com uma intensa atividade política no seu currículo, definia-se como democrata-cristão, europeísta e

atlantista.

Rui Pena foi um destacado militante do CDS, tendo sido líder parlamentar e Ministro da Reforma

Administrativa do II Governo Constitucional.

Mais tarde, em 1995, esteve na Fundação do Movimento Humanismo e Democracia.

O seu sentido de serviço público levou-o de novo a assumir funções ministeriais no XIV Governo

Constitucional, quando, entre 2001 e 2002, assumiu a pasta da Defesa Nacional.

Deixa-nos assim um eminente advogado e um cidadão empenhado no progresso do seu País.

Reunidos em Sessão Plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à família e amigos de

Rui Pena o mais sentido pesar pelo seu desaparecimento.

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