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12 DE OUTUBRO DE 2018

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comunicar com o grande público e com os grupos de risco, combatendo a ignorância e contribuindo para a

difusão de uma cultura de prevenção e solidariedade. É, de facto, merecedor de público reconhecimento o

trabalho que desenvolveu junto dos toxicodependentes, lançando um programa de troca de seringas que

salvou muitas vidas e que serviu de exemplo internacional.

Em 2013, recebeu, muito justamente, o Prémio Nacional de Saúde. Foi uma cidadã a quem a saúde

pública em Portugal muito ficou a dever.

No início deste ano, foi condecorada pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução

Pública.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República transmitem à família e aos amigos

de Odette Ferreira o mais sentido pesar pelo seu desaparecimento.

Palácio de São Bento, 12 de outubro de 2018.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Outros subscritores: Santinho Pacheco (PS) — Joaquim Barreto (PS) — José Manuel Carpinteira (PS) —

João Marques (PS) — Lúcia Araújo Silva (PS) — Francisco Rocha (PS) — André Pinotes Batista (PS) —

Marisabel Moutela (PS) — Maria Germana Rocha (PSD) — Elza Pais (PS) — Carla Tavares (PS) — Regina

Bastos (PSD) — Álvaro Batista (PSD) — Alexandre Quintanilha (PS) — Maria Augusta Santos (PS) — António

Ventura (PSD) — João Torres (PS) — Ana Passos (PS) — Maria da Luz Rosinha (PS) — Sara Madruga da

Costa (PSD) — Susana Amador (PS).

———

VOTO N.º 636/XIII/4.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MARIEMA

É com tristeza que a Assembleia da República assinala o falecimento da atriz Mariema Mendes de

Campos.

A sua carreira artística começou no fado. Mariema, nome pelo qual era conhecida, foi, inclusivamente, a

criadora do famoso O fado mora em Lisboa.

Em 1964, chega ao Parque Mayer para se vir a tornar numa das figuras de referência do teatro de revista.

No Teatro ABC, no Maria Vitória ou no Variedades, protagonizou inúmeros papéis que lhe granjearam a

admiração do grande público, reforçada mais tarde pela presença assídua na televisão.

Colaborou ainda com Filipe La Féria no programa Grande Noite e nos musicais Amália e My Fair Lady, que

estiveram em cena no Politeama.

A par do teatro de revista e dos musicais, a carreira de Mariema passou pelo Teatro Nacional D. Maria II e

pelo cinema, tendo participado em filmes como Refrigerantes e Canções de Amor, de Luís Galvão Teles,

Axilas, de José Fonseca e Costa, ou Os Gatos Não Têm Vertigens, de António-Pedro Vasconcelos.

A sua última participação televisiva deu-se na série da RTP Conta-me como Foi, estreada em 2007.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República reconhecem, assim, o percurso

de Mariema no teatro português e transmitem à sua família e amigos as mais profundas condolências pelo seu

desaparecimento.

Palácio de São Bento, 28 de setembro de 2018.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

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