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24 DE NOVEMBRO DE 2018

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século XX. Estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas morreram, oito milhões de soldados e seis milhões

de civis. O mapa político da Europa e os equilíbrios de poder no mundo assumiram novos contornos a partir de

1918.

Portugal participou na Primeira Guerra Mundial, juntando-se ao esforço das forças aliadas na frente

ocidental, em França e na Flandres e também em África. O Corpo Expedicionário Português combateu

corajosamente em condições de enorme precariedade e esteve no epicentro da Batalha de La Lys, durante a

qual perdeu cerca de 7000 homens.

A vitória dos aliados em 1918 trouxe uma esperança de paz, enquadrada por uma nova ordem global saída

dos valores e princípios estabelecidos com a criação da Sociedade das Nações, numa primeira experiência

multilateral, baseada no direito internacional e na concertação diplomática para a resolução de conflitos.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, assinala o centenário do Armistício de

Compiègne, juntando-se a todos os povos da Europa e do Mundo que comemoram o fim da Primeira Guerra

Mundial, o dia da vitória da paz.

Palácio de São Bento, 12 de novembro de 2018.

Autores: Carlos César (PS) — Ana Catarina Mendonça Mendes (PS) — Carlos Pereira (PS) — Filipe Neto

Brandão (PS) — Idália Salvador Serrão (PS) — Ivan Gonçalves (PS) — Jamila Madeira (PS) — João Paulo

Correia (PS) — Jorge Lacão (PS) — Lara Martinho (PS) — Pedro Delgado Alves (PS) — Susana Amador (PS)

— Paulo Pisco (PS) — Santinho Pacheco (PS) — António Sales (PS) — Wanda Guimarães (PS) — Pedro

Pimpão (PSD) — Eurídice Pereira (PS) — Paulo Pisco (PS) — João Marques (PS) — Edite Estrela (PS) —

João Gouveia (PS) — Lúcia Araújo Silva (PS) — José Manuel Carpinteira (PS) — Odete João (PS) — Berta

Cabral (PSD) — Sara Madruga da Costa (PSD) — António Costa Silva (PSD) — Ana Sofia Bettencourt (PSD)

— Paulo Neves (PSD) — André Pinotes Batista (PS) — Norberto Patinho (PS) — Susana Lamas (PSD) —

Nilza de Sena (PSD) — Joana Lima (PS) — Carla Sousa (PS) — Carla Tavares (PS) — Rosa Maria Bastos

Albernaz (PS) — Maria Manuela Tender (PSD) — João Rebelo (CDS-PP) — Inês Domingos (PSD) — Luís

Pedro Pimentel (PSD) — Laura Monteiro Magalhães (PSD) — Luís Vales (PSD) — Elza Pais (PS) —

Francisco Rocha (PS) — José Rui Cruz (PS) — Cristina Jesus (PS) — Ricardo Bexiga (PS) — Sofia Araújo

(PS) — Rui Riso (PS) — Maria Conceição Loureiro (PS) — Catarina Marcelino (PS) — Sandra Pereira (PSD)

— Ana Oliveira (PSD).

———

VOTO N.º 655/XIII/4.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MARIA JOSÉ MOURA

Foi com sentida tristeza que os Deputados à Assembleia da República tomaram conhecimento do

falecimento de Maria José Moura.

Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas e Pós-Graduada com o Curso de Bibliotecário Arquivista,

Maria José Moura é um nome indissociável da política do livro, da leitura e da biblioteca das últimas décadas.

Em 1986 foi coordenadora de um relatório encomendado pela então Secretária de Estado da Cultura,

Teresa Patrício Gouveia, que viria a estar na origem da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Maria José

Moura foi coordenadora dessa Rede até 2006, sendo notável o progresso alcançado sob a sua liderança

determinada.

A causa da leitura e das bibliotecas foi a causa da sua vida, e em nome da qual exerceu diversas funções

de serviço público: Diretora de serviços de documentação da Universidade de Lisboa, Diretora de serviços do

Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, Fundadora da Associação Portuguesa de Bibliotecários,

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II SÉRIE-B — NÚMERO 13 8 VOTO N.º 661/XIII/4.ª DE SAUDA
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