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II SÉRIE-B — NÚMERO 32

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considerando que das 14 jogadoras da seleção só duas são profissionais. Entre as restantes encontramos quem

seja estudante, médica, costureira, optometrista, radiologista, militar da GNR, trabalhadora de hotelaria, do

calçado, gestora, havendo mesmo quem tenha sido mãe durante o seu percurso desportivo. Estas mulheres

abdicam do seu tempo livre e colocam-no ao serviço da modalidade, treinando e competindo com sacrifício, mas

também com muito amor ao futsal.

Não esquecemos os resultados alcançados nos torneios mundiais de futsal, nos quais chegaram à final em

2010, 2012 e 2014, tendo alcançado o bronze em 2011 e o quarto lugar em 2013 e 2015, num caminho de muito

trabalho e dedicação das jogadoras e técnicos.

Num mundo desportivo que continua a ser tão marcado por profundas diferenças nas condições de

participação das mulheres em relação aos homens, por grandes dificuldades das mulheres no acesso ao

desporto profissional e competitivo, todos os momentos em que estas diferenças se esbatam devem ser

assinalados e devidamente valorizados pelo que podem significar de derrube das barreiras que persistem.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, saúda a seleção feminina de futsal pelo resultado

de Vice-Campeã Europeia, felicitando as suas atletas, treinador e restante equipa técnica e a Federação

Portuguesa de Futebol, enaltecendo e valorizando o trabalho desenvolvido ao longo dos anos e a entrega com

que o têm feito.

Palácio de São Bento, 20 de fevereiro de 2019.

Os Deputados do PCP: Diana Ferreira — António Filipe — Paula Santos — Rita Rato — João Oliveira —

Duarte Alves — Bruno Dias — Ana Mesquita — Carla Cruz — João Dias — Jorge Machado — Ângela Moreira

— Francisco Lopes — Jerónimo de Sousa.

Outros subscritores: Cristina Jesus (PS) — Maria Conceição Loureiro (PS) — Francisco Rocha (PS) — Joana

Lima (PS) — António Cardoso (PS) — João Gouveia (PS) — Luís Graça (PS).

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VOTO N.º 744/XIII/4.ª

DE CONDENAÇÃO DAS AMEAÇAS PROFERIDAS POR DONALD TRUMP DE RECRUDESCIMENTO

DA INGERÊNCIA E DA AGRESSÃO CONTRA A REPÚBLICA BOLIVARIANA DA VENEZUELA E O POVO

VENEZUELANO

Assumem uma extrema gravidade as declarações de Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da

América, proferidas em Miami, no dia 18 de fevereiro, em mais um ato de ingerência aberta contra a Venezuela

e de ostensivo desprezo pelos princípios do Direito Internacional consignados na Carta da ONU.

Recuperando o discurso do «eixo do mal» – apontado à Venezuela, a Cuba e à Nicarágua –, Trump volta a

ameaçar com a opção de uma intervenção militar contra a Venezuela, sabendo-se que os EUA estão a deslocar

forças militares para as Caraíbas e a América do Sul, a coberto de uma falsa «operação humanitária».

De forma deplorável, Trump elogiou responsáveis por ações de violência terrorista na Venezuela e insistiu

no apelo golpista à sedição e traição de militares venezuelanos, recorrendo inclusive à ameaça e à chantagem,

com vista a consumar o golpe orquestrado nos EUA, que decretou o «fim do diálogo» e a posterior instauração

de um «presidente» fantoche.

As declarações de Trump têm lugar num momento em que os EUA intensificam o bloqueio económico e

financeiro contra a Venezuela e a confiscação de ativos do Estado venezuelano, visando asfixiar a sua economia

e degradar as condições de vida do seu povo.

Assim, a Assembleia da República,

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23 DE FEVEREIRO DE 2019 3 Outros subscritores: Cristina Jesus (PS) — Maria Conceiçã
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