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23 DE MARÇO DE 2019

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VOTO N.º 772/XIII/4.ª

DE SOLIDARIEDADE PELA GREVE JUVENIL MUNDIAL PELO CLIMA

A 15 de maio do presente ano, o Mundo foi surpreendido com mobilizações de milhares de estudantes, em

mais de 120 países, com diferentes formatos de manifestações pacíficas, tendo, como ponto de comum, uma

forte consciência ambiental e uma perceção nítida daquilo que são os efeitos perigosos das alterações

climáticas.

Inspirado no exemplo da jovem sueca Greta Thunberg, de 16 anos, despontou um movimento sincronizado,

concentrado num único objetivo: alertar os decisores políticos para a urgência da adoção de soluções eficazes

para os efeitos das alterações climáticas, em benefício da «nossa casa comum».

Apesar de Portugal se situar entre os países com o melhor desempenho em matéria de ação climática,

centenas de jovens portugueses juntaram a sua voz à de outros tantos espalhados pelo Mundo e, de forma

impressionante, mobilizaram-se por todo o país, repetindo o mote global: «não há um planeta B».

As alterações climáticas são uma certeza. O ano 2018 ficou marcado pela ocorrência de uma série de

fenómenos meteorológicos extremos um pouco por todo o globo. A frequência deste tipo de acontecimentos

reflete a premência da salvaguarda do estado ambiental do Planeta e da qualidade de vida das gerações futuras.

Assim, a Assembleia da República saúda e expressa a sua solidariedade com o exercício participativo, que

envolveu milhares de estudantes portugueses e de todo mundo, para a sensibilização e consciencialização da

vulnerabilidade dos nossos países às alterações climáticas e a urgência de soluções globais.

Palácio de S. Bento, 18 de março de 2018.

Os Deputados do CDS-PP: Ana Rita Bessa — Assunção Cristas — Nuno Magalhães — Telmo Correia —

Cecília Meireles — Hélder Amaral — Álvaro Castello-Branco — Patrícia Fonseca — João Pinho de Almeida —

Pedro Mota Soares — João Rebelo — António Carlos Monteiro — Filipe Anacoreta Correia — Ilda Araújo Novo

— Isabel Galriça Neto — João Gonçalves Pereira — Teresa Caeiro — Vânia Dias da Silva.

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VOTO N.º 773/XIII/4.ª

DE SAUDAÇÃO À GREVE CLIMÁTICA ESTUDANTIL

A Greve Climática Estudantil decorreu em todo o globo na passada sexta-feira 15 de março. Em cerca de

três dezenas de localidades portuguesas, milhares de alunos faltaram às aulas e saíram às ruas em protesto

contra a inação face às alterações climáticas.

Tratou-se da maior manifestação estudantil dos últimos anos em Portugal, em torno de um objetivo central:

políticas de urgência que respondam e nos protejam da catástrofe climática.

Esta iniciativa global foi inspirada em Greta Thunberg, estudante sueca que, com 15 anos, iniciou um protesto

faltando às aulas à sexta-feira, protestando em frente ao Parlamento da Suécia contra a inércia governamental

em relação às alterações climáticas. O seu discurso na Cimeira do Clima das Nações Unidas levou estudantes

de todo o Planeta a replicarem aquele protesto e a exigirem medidas imediatas.

O atual sistema económico, extractivista, assente em combustíveis fósseis, em bens não duráveis e num

sistema de produção orientado exclusivamente para a acumulação de capital é incompatível com a

sustentabilidade ambiental. A urgência climática tem que levar as nações a alterar a formas de organização

social e económica geradoras de crises humanitárias e de destruição da biodiversidade. A resposta às

necessidades sociais deve ser dada por modos de produção sustentáveis.

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