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30 DE MARÇO DE 2019

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VOTO N.º 798/XIII/4.ª

DE PESAR PELA MORTE DO ARQUITETO MANUEL GRAÇA DIAS

Manuel Graça Dias, marcou as últimas décadas da arquitetura em Portugal. Através da sua obra, mas

também como professor e divulgador da arquitetura, foi uma das faces da arquitetura contemporânea

portuguesa.

A liberdade de expressão, era a sua pedra de toque.

Marcou o Portugal cosmopolita que despontava nos anos 80 e desde então, sempre com o mesmo fulgor,

através do desenho ou da palavra, trouxe à cultura arquitetónica portuguesa um olhar heterodoxo, sobre a

arquitetura e o seu contexto.

Desassossegado, inconformado, atrevido, com uma lucidez culta e informada, inicia o seu percurso

académico em Lisboa, onde virá a seu professor. É porém, no Porto que faz o seu doutoramento em 2003.

Enquanto professor marcou, em ambas as cidades, gerações de jovens estudantes, com o seu olhar abrangente

e livre de preconceitos sobre a Arquitetura, a Cidade e o Território.

Manuel Graça Dias, falecido precocemente no passado dia 24 de março aos 65 anos, terá com certeza um

lugar na História da Arquitetura Portuguesa.

A Assembleia da República presta aqui homenagem a este arquiteto e figura singular da sua cultura,

expressando o seu profundo pesar pela sua morte, bem como endereçando à sua família e amigos as mais

sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 29 de março 2019.

Os Deputados do PS: Joaquim Barreto — Luís Graça — Luís Vilhena — José Manuel Carpinteira — António

Sales — Cristina Jesus — Maria Conceição Loureiro — Manuel Caldeira Cabral — Ascenso Simões — Fernando

Jesus — Margarida Marques — Alexandre Quintanilha — Rui Riso — Odete João — Hortense Martins — Carla

Sousa — Maria Lopes — António Cardoso — Maria Augusta Santos — Francisco Rocha — Sofia Araújo —

Wanda Guimarães — Fernando Anastácio — Eurídice Pereira — Ricardo Bexiga — Pedro do Carmo — Sandra

Pontedeira — Ivan Gonçalves — Lara Martinho — Santinho Pacheco — Norberto Patinho — Miguel Coelho —

Marcos Perestrello — Renato Sampaio — Vitalino Canas — João Marques — Elza Pais — Pedro Murcela —

Maria Manuel Leitão Marques — Isabel Alves Moreira — João Gouveia — Joana Lima — Edite Estrela — Carlos

César — Pedro Delgado Alves.

Outro subscritor: Margarida Mano (PSD).

————

VOTO N.º 799/XIII/4.ª

DE PESAR PELA MORTE DE ZECA MENDONÇA

Morreu no passado dia 28 de março o histórico Assessor de Imprensa do Partido Social Democrata, Zeca

Mendonça.

Foi como segurança que José Luís Mendonça Nunes começou a trabalhar no PSD, em 1974, tendo passado

em 1977 a assessor de imprensa, onde se manteve durante 40 anos.

Discreto, competente e de uma lealdade a toda a prova, trabalhou com 17 líderes do PSD, com centenas de

deputados do seu partido e com a JSD, com quem teve sempre uma relação especial.

O seu humanismo, experiência e sentido de humor tornou-o numa figura incontornável no PSD e no

Parlamento, sendo muito mais do que espectador. É justo dizer que muitas coisas acontecerem como

aconteceram devido à sua sensibilidade para a gestão mediática.

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