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18 DE ABRIL DE 2019

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preparatório e secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História (de 1965 a 1973).

Organizou a Antologia da Poesia Moderna Portuguesa (1940/1967), em 1976, e dois anos mais tarde, a

Novíssima Antologia da Moderna Poesia Portuguesa, 2 volumes, em parceria com o poeta E. M. de Melo e

Castro.

De 1974 a 1986 foi diretora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP, tendo sido autora e

produtora de inúmeros programas televisivos para crianças e jovens. Nesse ano criou ainda o conceito do

«Pirilampo Mágico», campanha de carácter solidário que ainda hoje se mantém. Foi Assessora do Provedor

de Justiça, de 1993 a 1998, sendo da sua responsabilidade as primeiras linhas de apoio a crianças e idosos

em Portugal. Fez traduções, adaptações, dezenas de peças de teatro, para além de uma sólida obra de poesia

adulta com 15 livros publicados.

Nome indissociável da literatura para os mais novos, Maria Alberta Menéres publicou mais de uma centena

de livros infantis e juvenis, dos quais se destacam títulos como Conversas com versos, O poeta faz-se aos 10

anos ou o destacadíssimo «Ulisses, que conta já com 45 edições e mais de um milhão de exemplares

vendidos.

Em 1986 recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e em 2010 foi agraciada com a

Ordem de Mérito Civil, no grau de Comendador.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República presta homenagem à memória e ao legado

de Maria Alberta Menéres, manifestando à família e amigos o seu mais sentido pesar pelo seu

desaparecimento.

Palácio de São Bento, 16 de abril de 2019.

Os Deputados do PS: André Pinotes Batista — José Rui Cruz — Francisco Rocha — Santinho Pacheco —

Edite Estrela — Joaquim Barreto — João Gouveia — Maria Augusta Santos — Cristina Jesus — Maria

Conceição Loureiro — Joana Lima.

Outros subscritores: Nilza de Sena (PSD) — José Carlos Barros (PSD).

———

VOTO N.º 813/XIII/4.ª

DE SOLIDARIEDADE PARA COM OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINIANOS NAS CADEIAS DE

ISRAEL

Em todos os lares da Palestina, na sua diáspora espalhada pelo mundo, as famílias recordam hoje, dia 17

de abril, Dia do Preso Palestiniano, os seus entes queridos encarcerados nas prisões de Israel.

Segundo dados de março de 2019, encontram-se nas cadeias israelitas 5450 presos políticos palestinianos

— a maioria no território de Israel, em violação da IV Convenção de Genebra —, incluindo 205 menores (32

com menos de 16 anos) e 48 mulheres. Destes, 497 estão sob detenção administrativa, sem culpa formada.

Estavam presos sete membros do Parlamento da Palestina, que foram detidos no exercício do mandato de

deputados, dos quais três em regime de detenção administrativa.

A violência das condições a que são submetidos os presos políticos palestinianos tem sido denunciada

pelas organizações palestinianas, mas também por organizações internacionais de direitos humanos. A

tortura, o assédio e as ameaças físicas e verbais, a punição coletiva, o isolamento extremo e a privação da

visita de familiares ou até de advogados, a negligência médica e a proibição do acesso à educação, são parte

do quotidiano dos presos políticos palestinianos.

Contra estas violências, os presos políticos palestinianos cumpriram, bem recentemente, uma greve de

fome que chamaram de «batalha pela dignidade» e que se prolongou do dia 8 ao dia 15 de abril e que foi

suspensa depois do Governo de Israel ter acedido a um conjunto variado de reivindicações.

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