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II SÉRIE-B — NÚMERO 11

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Palácio de São Bento, 16 de dezembro de 2019.

O Deputado do CH, André Ventura.

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VOTO N.º 129/XIV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FERNANDO LEMOS

José Fernandes de Lemos, conhecido como Fernando Lemos, nascido em Lisboa a 3 de maio de 1926,

fixou residência no Brasil em 1953, onde também adquiriu nacionalidade brasileira, faleceu em São Paulo, no

dia 17 de dezembro de 2019.

Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio e na Sociedade Nacional de Belas Artes, em

Lisboa. Realizou-se, em 1994, uma retrospetiva da sua obra fotográfica no Centro de Arte Moderna da

Fundação Calouste Gulbenkian e, há poucos meses, uma última grande exposição na Cordoaria Nacional, há

poucos meses, dedicada exclusivamente ao design gráfico. Em 2018, foi-lhe atribuído o grau de Grande Oficial

da Ordem do Infante D. Henrique, a que se associam inúmeras distinções, prémios nacionais e internacionais.

Grande humanista luso-brasileiro, um dos maiores nomes do Surrealismo português, pertenceu à terceira

geração de artistas modernistas portugueses, dedicando-se à pintura, desenho, fotografia e ao design gráfico,

como também à escrita e ao ensino.

Assim, reunida em sessão plenária no dia 20 de dezembro de 2019, a Assembleia da República presta a

devida homenagem a Fernando Lemos, manifestando o seu mais profundo pesar pelo seu desaparecimento e

apresenta à família as suas condolências.

Assembleia da República, 18 de dezembro de 2019.

Os Deputados do PS: Paulo Porto — Paulo Pisco — Lara Martinho — Pedro Cegonho — Carla Sousa —

Palmira Maciel — Ana Maria Silva — Cristina Sousa — Anabela Rodrigues — Joana Bento — Bruno Aragão

— Susana Correia — Maria da Graça Reis — Joaquim Barreto — Cristina Jesus — Pedro Sousa — José Rui

Cruz — Pedro Coimbra — Francisco Rocha.

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VOTO N.º 130/XIV/1.ª

DE CONDENAÇÃO E PESAR PELAS 304 PESSOAS MORTAS NOS PROTESTOS

ANTIGOVERNAMENTAIS DE NOVEMBRO NO IRÃO

No dia 16 de dezembro, a Amnistia Internacional reviu em alta o número de mortes ocorridas nos protestos

antigovernamentais no Irão, anunciado que o número não era o anteriormente avançado de 208 pessoas, mas

sim de 304 cidadãos.

Em conformidade com a referida organização, as forças de segurança abriram fogo sobre pessoas

desarmadas, matando várias dezenas, e prenderam milhares de manifestantes, jornalistas e estudantes numa

repressão violenta para impedir a disseminação dos protestos.

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