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II SÉRIE-B — NÚMERO 41

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Em suma, este movimento e os idanhenses lutam e lutarão pela autonomia da ESGIN que tanto tem ajudado

a esbater as assimetrias regionais, que vem servindo a região e o concelho de Idanha-a-Nova exemplarmente,

contribuindo para o florescimento do seu empreendedorismo e para o seu crescimento socioeconómico e

cultural.

Tendo em conta o acima exposto, apresenta-se esta petição pública, pela autonomia e sede – A ESGIN

sempre nossa – à Assembleia da República, para a discussão com os diferentes grupos parlamentares,

apelando-se à participação da população em geral, para que a subscrevam.

Caracterização do concelho de Idanha-a-Nova

A vila de Idanha-a-Nova situa-se na sub-região da Beira Baixa, que integra a região centro do país. É sede

do quarto município mais extenso de Portugal, com 1416,34 km2 de área, mas apenas com 9716 habitantes

(Censos 2011), subdivididos em 13 freguesias.

O concelho é limitado a norte por Penamacor, a leste e sul por Espanha, a oeste por Castelo Branco e a

noroeste pelo Fundão.

Dispomos de acessos rodoviários, em bom estado de conservação, que além de estabelecerem a circulação

entre freguesias, permitem a ligação a Espanha, aos concelhos vizinhos, aos grandes eixos de circulação e aos

grandes centros urbanos, com uma posição equidistante de Lisboa, Porto e Madrid, e respetivos aeroportos

internacionais, incute desta forma uma importante posição de centralidade. No território existe ainda um

aeródromo localizado em Monfortinho.

Destaca-se a proximidade do concelho à A23 (autoestrada da Beira Interior), que liga Torres Novas à Guarda

e permite o acesso à A1 (Lisboa/Porto) e à A25 (Aveiro/Vilar Formoso/Espanha). As estradas nacionais EN239

e ER240 estabelecem as ligações entre as freguesias de Alpedrinha (concelho do Fundão) e Escalos de Baixo

(concelho de Castelo Branco), respetivamente, e Termas de Monfortinho (concelho de Idanha-a-Nova).

Em termos paisagísticos, o concelho encontra-se numa zona de transição entre a planície alentejana e as

terras altas da Beira Interior, cortado por vários cursos de água, destacando-se os afluentes do Tejo – rios Erges

e Pônsul e a ribeira do Aravil, cujas margens se encontram presentemente inseridas no Parque Natural do Tejo

Internacional onde coexistem harmoniosamente uma enorme diversidade de espécies animais e vegetais com

atividades humanas tradicionais e sustentáveis.

Em termos hídricos destacam-se a Barragem Marechal Carmona e embora mais pequenas, mas com alguma

potencialidade turística, a barragem da Toulica e de Penha Garcia.

Conjuntamente com Castelo Branco, Vila Velha de Ródão e Nisa, integra o Parque Natural do Tejo

Internacional (PNTI). O PNTI foi declarado reserva da biosfera transfronteiriça pela UNESCO em 2016 e abrange

uma área em que o rio Tejo constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, ocupando uma área de 26 484

hectares.

Integra ainda o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que é o primeiro Geopark com o selo da UNESCO

a surgir em Portugal, integrado na Rede Mundial de Geoparks. É uma abordagem inteiramente inovadora no

panorama turístico português, que conduz à descoberta da paisagem que caracteriza os cerca de 5000 Km2 do

seu território. Este destino privilegiado de turismo de natureza, em que se procura promover os laços de

comunhão entre a cultura e a paisagem, abrangendo o espaço territorial dos concelhos de Castelo Branco,

Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Penamacor.

Importa realçar a existência, no concelho de Idanha-a-Nova, de diversos geomonumentos, que reforçam a

riqueza natural e paisagística do concelho. Como geomonumentos de Idanha-a-Nova destacam-se o Parque

Iconológico de Penha Garcia, as minas de Segura, os montes-ilha de Monsanto, a falha de Ponsul e os canhões

fluviais do rio Erges.

Associados ao património natural do concelho encontram-se definidas diversas rotas e percursos pedestres,

existindo pequenas e grandes rotas (PR e GR), marcadas nos dois sentidos com sinalização específica.

Destaca-se a Rota dos Abutres (PR1), em torno de Salvaterra do Extremo, a Rota dos Fósseis (PR3), por Penha

Garcia, a Rota dos Barrocais – Monsanto (PR5), que abrange Monsanto, a Rota dos Erges (PR6), que abrange

o aglomerado de Termas de Monfortinho. Relativamente a grandes rotas destaca-se a «Rota de Idanha».

Do ponto de vista do turismo cinegético, o concelho apresenta grandes e variados recursos (caça maior:

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