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30 DE MAIO DE 2020

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veado e javali e caça menor: coelho-bravo, lebre, pombo-torcaz, tordo, rola, perdiz, codorniz, entre outros) que

atraem sazonalmente, largas centenas de caçadores vindos de várias regiões do País e de Espanha.

Portadora de um precioso património cultural, através de um conjunto bastante significativo de imóveis de

elevado valor patrimonial. Além dos castelos templários, dos povoados fortificados, das igrejas, das capelas,

dos solares, pelourinhos, das casas tradicionais, destacam-se ainda, alguns sítios e conjuntos de muito interesse

turístico, como são as aldeias de Idanha-a-Velha e Monsanto que estão classificadas como Aldeias Históricas,

pertencendo assim, à Rede de Aldeias Históricas de Portugal.

Em relação às manifestações que se podem associar ao património etnográfico, para lá das práticas

tradicionais, entendidas no seu sentido mais restrito, as inúmeras festas e romarias, destacando-se as

festividades relacionadas com a Páscoa. Durante todo o ano, as várias freguesias da região enchem-se de

acontecimentos populares e tradicionais, com os festivais temáticos e as Feiras Medievais em Monsanto e

Penha Garcia. O concelho é rico em tradições de origem cultural e religiosa, das quais se destacam a romaria

de N. Sr.ª do Almortão. Apesar das políticas locais que criam condições para a revitalização do território, que

potenciam o desenvolvimento económico, demográfico e social, e das características próprias do concelho de

Idanha-a-Nova, nestas últimas décadas a população tem vindo a diminuir e fica cada vez mais envelhecida. De

acordo com os dados dos Censos de 2011, no concelho de Idanha-a-Nova:

• Residiam 9716 indivíduos, uma diminuição de 16,7% em relação a 2001 (menos 1943 indivíduos);

• A estrutura etária da população concelhia espelhava igualmente um maior domínio do grupo etário

superior, dos 65 ou mais anos e uma menor representação dos restantes grupos etários inferiores;

• O índice de envelhecimento (493) era, assim, três vezes maior do que o registado na região Centro (163);

• A população apresentava, de forma geral, baixos níveis de escolaridade. Cerca de 22,6% da população

possuía nenhum nível de escolaridade e 40% possuía o 1.º ciclo do ensino básico; por outro lado, apenas 9,9%

da população concelhia possuía o ensino secundário e 6,7% o ensino superior;

• Apresentava no domínio do emprego e do mercado de trabalho, um total de 2583 indivíduos empregados,

que representavam cerca de 26,58% da população residente. A taxa de desemprego no concelho era de 11,9%;

• O setor terciário empregava a maior proporção da população (66%, divididos entre os domínios social,

36,9%, e económico, 29,1%). Os setores primário e secundário encontravam-se, de forma geral, equitativamente

representados com 16,4% e 17,6% respetivamente.

De acordo com o anuário estatístico da região centro (2017), estavam sediadas 953 empresas no concelho

de Idanha-a-Nova. Destas, a maioria tinha atividade no setor A «Agricultura, produção animal, caça, floresta e

pesca», num total de 341 empresas, seguindo-se o setor G «Comércio por grosso e a retalho, reparação de

veículos automóveis e motociclos», com 137 empresas.

Ainda dentro do sector económico, Idanha-a-Nova possui duas zonas industriais, situadas em Idanha-a-Nova

e em Penha Garcia.

Idanha-a-Nova foi distinguida, em Londres, com a única Menção Honrosa, correspondente ao 2.º lugar, no

prémio «Marca Territorial do Ano» dos City Nation Place Awards, patrocinado pelo The New York Times. A

distinção neste galardão, ganho pela cidade de Eindhoven, premeia a estratégia de marca «Recomeçar em

Idanha». Além desta menção honrosa, a 11 de dezembro de 2015, a UNESCO considerou Idanha-a-Nova como

Cidade da Música, como parte do programa Rede de Cidades Criativas, foi ainda o primeiro município português

a integrar Rede Internacional de Bio Regiões.

Data de entrada na Assembleia da República: 18 de fevereiro de 2020.

O primeiro subscritor: Movimento pela Autonomia da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.

Nota: Desta petição foram subscritores 5578 cidadãos.

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