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11 DE JULHO DE 2020

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atualmente presidente da mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Almodôvar. Em 2018, publicou a obra «O Mito do Poder Local- Manual para autarcas e estudantes», deixando a sua

visão sobre as Autarquias Locais, o seu funcionamento e a forma como se resolviam os problemas das pessoas.

Para António Saleiro a riqueza das comunidades resultava da soma da diversidade democrática de todas as partes, dos impulsos individuais que se transformam em esforço comunitário e pela procura de pontos de convergência para a construção de soluções para as pessoas e para os territórios. Lutou sempre pelas suas ideias, pela sua região e pela realidade rural, ao seu estilo, não deixando ninguém indiferente.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de António Manuel do Carmo Saleiro, endereçando à família e ao Partido Socialista as mais sinceras condolências.

Palácio de São Bento, 8 de julho de 2020.

Os Deputados do PS: Pedro Delgado Alves — Francisco Rocha — Ricardo Leão — Elza Pais — Ana Catarina Mendonça Mendes — Pedro do Carmo — Telma Guerreiro — Norberto Patinho — Filipe Pacheco — Fernando Anastácio — Fernando Paulo Ferreira — Ana Maria Silva — Cristina Sousa — Célia Paz — Palmira Maciel — Francisco Rocha — Lara Martinho — Susana Correia — Marta Freitas — Maria Joaquina Matos — Cristina Moreira — Olavo Câmara — António Gameiro — Jorge Gomes — Ana Passos — Anabela Rodrigues — Pedro Sousa — José Manuel Carpinteira.

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PROJETO DE VOTO N.º 280/XIV/1.ª DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ALFREDO TROPA

Faleceu, no passado dia 5 de julho de 2020, aos 81 anos, Alfredo Ricardo Rezende Tropa, figura singular da televisão e do cinema.

Nascido no Porto em 1939, Alfredo Tropa estudou na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, onde iniciou o seu envolvimento com o cinema. Bolseiro do Fundo do Cinema Nacional, obteve o diploma de realização no Institut des Hautes Études Cinématographiques de Paris.

Ao longo da sua carreira, Alfredo Tropa destacou-se tanto no cinema como na televisão, tendo deixado significativa obra cinematográfica, entre documentário e ficção.

Foi fundador, com nomes relevantes da cinematografia portuguesa, do Centro Português de Cinema, que teve um papel central na afirmação do Cinema Novo, movimento em que se insere, nomeadamente, a sua mais aclamada longa-metragem, Pedro Só (1970), adaptação do livro Pedro, Romance de um Vagabundo, de Manuel Mendes.

Enquanto homem de televisão, integrado nos quadros da RTP, desde 1968, Alfredo Tropa realizou, com o etnomusicólogo Michel Giacometti, um dos mais marcantes programas culturais, Povo que Canta, que constitui a mais importante recolha antológica de sempre da música regional portuguesa.

Ainda na RTP, Alfredo Tropa foi o realizador da sessão especial feita no dia 25 de Abril de 1974, a partir dos estúdios do Lumiar, controlados pelo Movimento das Forças Armadas, tendo assinado, em 1976, a primeira experiência a cores da televisão pública.

Em 2000, Alfredo Tropa foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Reunida em sessão plenária, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar pelo falecimento

de Alfredo Tropa, recordando as suas qualidades e endereçando à família e amigos, as mais sentidas condolências.

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