O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 8

24

Não precisamos de que os jovens e adultos pós-pandemia analisem o seu passado com tanto bloqueio e restrições;

– A possibilidade abandono escolar precoce é outra questão que deve ser considerada como provável perante um cenário pouco empático e inflexível para com os alunos e respetivas famílias.

Somos muito mais evoluídos psicologicamente e moralmente através do usufruto pleno da nossa democracia.

A decisão de mandar ou não os filhos para a escola, neste momento, é de natureza extremamente privada e pessoal, não disponibilizar essa opção aos pais que sempre cuidaram dos seus educandos é pôr em causa a sua competência e autonomia e consequentemente colocar em risco o bem-estar integro de crianças e jovens que mesmo não sendo de risco COVID-19 ao dependerem de cuidadores de risco COVID-19 poderão ver-se temporariamente ou definitivamente [em caso de falecimento do(a) cuidador(a)], sem a presença de quem sempre deles cuidou. As incertezas são ainda excessivas pelo que à sociedade civil deve ser dada liberdade de prosseguir com opções responsáveis.

Dentro da nossa história podemos encontrar exemplos, como a época dos descobrimentos, em que foi a sagacidade e audácia criativa que fez com que os homens arriscassem e descobrissem algo mais, perante a barreira dos meios e das distâncias. Perante tudo isto, pretendo frisar que temos capacidade criativa de nos reinventarmos, podemos mexer nas metas curriculares, podemos torná-las mais flexíveis, podemos ensiná-las dentro e fora do recinto escolar, podemos ter o poder de escolher caso a caso qual a melhor opção e nesse sentido criar estruturas e critérios de formalização dos dois ensinos (presencial e remoto/online), que no fundo vão convergir no mesmo propósito, o de cumprir o programa curricular proposto no ano letivo e desenvolver competências úteis para o futuro dos nossos jovens, quer ao nível do saber-saber quer ao nível do saber-fazer, como ao nível do saber ser e do saber estar, que se demonstram cada vez mais ser tão importantes. Podemos com tudo isto ser um País pioneiro no que toca à criatividade e à flexibilidade no ensino, favorecendo assim os interesses do cidadão, permitindo cumprir os seus papeis de pai/mãe e encarregado de educação da forma mais ajustada a esta realidade, e mais saudável para todos, física e emocionalmente.

Realizei esta petição no meu direito como cidadã, exerci um direito que democraticamente me foi permitido. E na continuidade desta ideia termino com um pedido que me é de direito, o de poder optar pelo ensino à distância, durante o contexto pandémico devido à infeção por COVID-19.

Pelo momento atípico que vivemos, pela realidade alternativa que todos somos obrigados a viver, por toda a flexibilidade que é transversal a todas as empresas neste momento e pela alma de se ser português que nos distingue pela sua resiliência e coragem, deixo aqui este apelo em reforço ao pedido que intitulei a petição, pedindo assim uma observação cuidada pelo que proponho a esta assembleia, o «Poder de opção de escolha aos pais/E.E. entre o ensino em casa e o ensino presencial». Data de entrada na Assembleia da República: 15 de setembro de 2020.

A primeira subscritora: Andreia Sofia da Costa Raposo Marques. Nota: Desta petição foram subscritores 4075 cidadãos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

Páginas Relacionadas
Página 0010:
II SÉRIE-B — NÚMERO 8 10 e infelizmente, à pandemia da COVID-19. Essa combin
Pág.Página 10
Página 0011:
17 DE OUTUBRO DE 2020 11 1 – Manifesta preocupação para com a degradação das condiç
Pág.Página 11