O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 18

6

PROJETO DE VOTO N.º 414/XIV/2.ª

DE PESAR PELA MORTE DO JORNALISTA PEDRO CAMACHO

No passado dia 5 de dezembro faleceu, aos 59 anos no hospital de Cascais, o jornalista Pedro Camacho,

antigo diretor de informação da Lusa e atual dirigente da Direção de Inovação e Novos Projetos dessa mesma

agência noticiosa.

Pedro Camacho nasceu em 1961 no seio de uma família que se distinguiu pela escrita e pelo jornalismo. O

pai, Rui Camacho, foi chefe de redação da Agência Noticiosa Portuguesa, que esteve na origem da Agência

Lusa, a mãe, Helena Marques, foi diretora-adjunta do jornal Diário de Notícias. Era irmão do editor Francisco

Camacho, do Grupo Leya, do jornalista Paulo Camacho e da tradutora Maria João Camacho.

Detentor de uma longa e brilhante carreira, Pedro Camacho começou o seu percurso como jornalista no

semanário Tempo, tendo integrado ainda as redações do Primeira Página e Semanário, além de ter posto a

funcionar a informação da Rádio Paris-Lisboa. Foi responsável pela secção de Economia do Diário de Notícias

e do Público, jornal onde também exerceu as funções de subdiretor. Em 2001, entrou na VISÃO como diretor-

adjunto e, em agosto de 2005, sucedeu a Cáceres Monteiro como diretor. Saiu da VISÃO para dirigir a Lusa

onde foi diretor de informação entre 2015 e 2018, desempenhando desde então o cargo de diretor de Inovação

e Novos Projetos.

Jornalista de grande prestígio, rigor e ética, admirado e reconhecido por todos os que cruzaram o seu

caminho, Pedro Camacho marcou indubitavelmente o panorama da comunicação social em Portugal.

À sua família e amigos, a Assembleia da República expressa as suas sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 7 de dezembro de 2020.

Os Deputados do PSD: Ricardo Baptista Leite — Paulo Rios de Oliveira — Fernanda Velez — Carlos Silva

— Cláudia Bento — Carla Borges — Filipa Roseta — Helga Correia — Alexandre Poço — Cláudia André —

Firmino Marques — Isabel Lopes — João Moura — Sérgio Marques — Olga Silvestre — Ilídia Quadrado.

Outro subscritor: Ana Rita Bessa (CDS-PP).

———

PROJETO DE VOTO N.º 415/XIV/2.ª

DE SAUDAÇÃO A ELVIRA FORTUNATO PELA ATRIBUIÇÃO DO «HORIZON IMPACT AWARD 2020»

Elvira Fortunato, nascida em 1964 no concelho de Almada, é uma das cientistas portuguesas mais

prestigiadas e mais premiadas do País.

Estudou na sua terra natal até terminar o liceu e em 1981 ingressou no curso de Engenharia Física e dos

Materiais da Universidade Nova de Lisboa, prosseguindo os seus estudos na área e, terminando em 1995 a

sua tese de doutoramento, que deu origem a um grande projeto financiado NATO e que permitiu o

financiamento de um laboratório da faculdade.

Defensora ao longo da sua carreira da riqueza científica do nosso País, assente nas infraestruturas de topo

que são os laboratórios de excelência e nas investigadoras e investigadores Portugueses, os seus muitos

projetos de investigação e reconhecimento dos seus resultados muito têm contribuído para aumentar essa

excelência, como especial destaque para as duas bolsas do European Research Council em 2008 e 2018.

Tem sido fundamental no desenvolvimento de Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT), na

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, tendo a sua intervenção sido decisiva

para o transformar num centro de investigação de referência internacional, recentemente avaliado por peritos

internacionais na área da Ciência e Engenharias dos Materiais, com a classificação de «Excelente».

Além da notável carreira académica e científica, desenvolvida em Portugal, Elvira Fortunato é também um

Páginas Relacionadas