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II SÉRIE-B — NÚMERO 28

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investigadores são mulheres e 11% alcançam o grau de investigadora sénior.

Em Portugal, o número de raparigas e mulheres licenciadas em «Ciência, Matemática e Informática»

praticamente triplicou nas últimas três décadas e, hoje, a área de preocupação central tem sido a da redução

da participação de raparigas e mulheres nas TIC e nas engenharias, onde a presença de mulheres entre as

pessoas diplomadas em TIC tem diminuído desde 1999, de 26% para 17,4% em 2009, passando a ser de 21%,

em 2018.

Hoje, mais do que nunca, reconhecemos a importância que a ciência encerra para as sociedades

organizadas e para a vida das pessoas, pelo que é necessário que as raparigas e mulheres possam encontrar

na ciência uma carreira promissora, uma fonte de inspiração concretizadora e uma forma de participação ativa

na construção do nosso futuro coletivo.

Assim, a Assembleia da República saúda o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência e assinala

a importância de continuarmos a promover o pleno acesso e participação por parte de raparigas e mulheres a

esta área de conhecimento, comprometendo-se a combater os preconceitos e estereótipos de género que

continuam a afastar as mulheres no domínio da ciência e tecnologia, uma vez que a igualdade de género nestes

campos é vital para o cumprimento das metas de desenvolvimento da Agenda 2030.

Palácio de São Bento, 11 de fevereiro de 2021.

As Deputadas e os Deputados do PS: Norberto Patinho — Jorge Gomes — Cristina Mendes da Silva —

Marta Freitas — Filipe Pacheco — Sofia Araújo — Fernando Paulo Ferreira — José Manuel Carpinteira — Nuno

Fazenda — Sílvia Torres — José Rui Cruz — Cristina Sousa — João Azevedo Castro — Palmira Maciel —

Clarisse Campos — Fernando Anastácio — Ana Passos — Rita Borges Madeira — Diogo Leão — João Miguel

Nicolau — Alexandra Tavares de Moura — Vera Braz — Mara Coelho — Ivan Gonçalves — Porfírio Silva —

Susana Correia — Telma Guerreiro — Hortense Martins — Cristina Jesus — Tiago Estevão Martins — Luís

Graça — Elza Pais — Edite Estrela — Maria da Luz Rosinha — Susana Amador — Pedro Delgado Alves —

Isabel Alves Moreira — Pedro Cegonho — Ricardo Leão — Romualda Fernandes — Miguel Matos — Alexandre

Quintanilha — Carla Sousa — Maria Antónia de Almeida Santos — Anabela Rodrigues — Francisco Rocha —

Lúcia Araújo Silva — Lara Martinho.

———

PROJETO DE VOTO N.º 463/XIV/2.ª

DE SAUDAÇÃO PELO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E RAPARIGAS NA CIÊNCIA

O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência foi consagrado pela Organização das Nações

Unidas (ONU) em 2015 com o objetivo de promover o pleno acesso e participação de mulheres e raparigas na

ciência e alcançar a plena igualdade de género na ciência.

É consensual a ideia de que a ciência e a igualdade de género são fundamentais para o progresso das

sociedades e para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável. Mas segundo dados do Eurostat, em

2018, de 15 milhões de cientistas e engenheiros na União Europeia, apenas 41% eram mulheres.

Atualmente, de acordo com as Nações Unidas, embora as mulheres representem 33,3% do total de

investigadores e investigadoras, são apenas 12% dos membros das academias de ciências e apenas 30% das

estudantes escolhem cursos nas áreas das ciências, tecnologias, engenharias e matemática.

Em Portugal, apesar das mulheres serem a maioria dos diplomados no ensino superior, continuam

invisibilizadas nos cargos de direção e liderança, enquanto especialistas e sobretudo enquanto cientistas.

No contexto atual, face a uma pandemia sem precedentes importa lembrar que as mulheres representam

mais de 70% dos profissionais do setor da saúde e que partindo de uma situação desfavorável de desigualdade

estrutural, os efeitos da pandemia as penalizam de forma desproporcional.

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