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12 DE FEVEREIRO DE 2021

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Entre os vários prémios que já conquistou destaca-se o Grande Prémio do BIBCC – Beijing International

Ballet and Choreography Competition, em 2019; o Varna International Ballet Competition 2018, na Bulgária – o

mais antigo concurso de ballet do mundo-, vencendo a medalha de ouro na categoria de juniores, o prémio de

bailarino mais jovem e promissor e o Grand Prix Varna 2018; em 2016, nos EUA, venceu o prémio Youth America

Grand Prix, na categoria de juniores; e em 2014, em Paris, já tinha vencido o Hope Award – Grand Prix como

melhor bailarino do concurso.

António Casalinho tornou-se conhecido do público português quando, em 2017, com 13 anos de idade,

ganhou o programa de talentos «Got Talent Portugal», transmitido na RTP1.

Aos 8 anos de idade, António Casalinho já sabia que o bailado era a sua vocação e seria o seu destino. Com

esforço e dedicação tem, desde então, estudado no também prestigiado Conservatório Internacional de Ballet e

Dança Annarella Sanchez, em Leiria, que conseguiu levar à final da edição deste ano do Prix de Lausanne três

dos seus bailarinos.

Com um percurso profissional meritório e uma promissória carreira à sua frente, António Casalinho tornou-

se no primeiro português, em representação de uma escola portuguesa, a vencer este tão importante prémio

internacional.

Representa o mais puro reconhecimento do valor, do mérito e dos extraordinários talentos que o nosso País

tem e que, para nosso orgulho, transportam além-fronteiras o nome de Portugal.

Assim, a Assembleia da República saúda e felicita António Casalinho pela conquista do Prix de Lausanne e

enaltece o papel determinante que o Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez tem

desempenhado na formação de bailarinos profissionais.

Palácio de São Bento, 8 de fevereiro de 2021.

Os Deputados do CDS-PP: João Gonçalves Pereira — João Pinho de Almeida — Telmo Correia — Ana Rita

Bessa — Cecília Meireles.

———

PROJETO DE VOTO N.º 451/XIV/2.ª

DE PESAR PELAS MORTES QUE OCORRERAM NA MANIFESTAÇÃO NA VILA DE CAFUNFO, NA

PROVÍNCIA DE LUNDA NORTE

No passado dia 30 de janeiro, para assinalar o 127.º aniversário do reconhecimento internacional do Acordo

de Protetorado celebrado entre nativos Lunda-Tchokwe e Portugal, o Movimento do Protetorado Português da

Lunda-Tchokwe (MPPLT), organizou uma manifestação, na vila de Cafunfo, na província de Lunda-Norte.

Na sequência do referido evento, a polícia angolana reprimiu os protestantes pela força das armas, facto

que, segundo órgãos de comunicação social, partidos angolanos da oposição, e a igreja católica, resultou num

número ainda indeterminado de mortos.

Alguns familiares dos manifestantes mortos, denunciaram que alguns corpos foram lançados ao rio Cuango,

como forma de ocultar o verdadeiro número de vítimas mortais.

Os relatos consubstanciam a ideia de que o uso da força não respeitou, minimamente, a proporcionalidade,

causando, assim um número indeterminado de vítimas mortais.

Pelo exposto, a Assembleia da República afirma a sua preocupação e condena o ocorrido na manifestação

na vila de Cafunfo, na província de Lunda-Norte, e expressa o seu pesar pelas vítimas mortais que a mesma

provocou.

Assembleia da República, 7 de fevereiro de 2021.

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