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II SÉRIE-B — NÚMERO 38

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sobre o mundo que todos nós partilhamos.

Mal posso esperar!»

Em Portugal, e no mundo inteiro, companhias, diretores artísticos e atores leram online este texto, deixando

também as suas próprias mensagens.

Neste Dia Mundial do Teatro, lembrar e saudar todos os seus profissionais – atores, encenadores, diretores

artísticos, técnicos – e lembrar, também, todos os que partiram, deixando um legado de orgulho e saudade, é

prestar uma homenagem simbólica a que o Parlamento se quer associar.

Num ano pandémico, de gravíssimas dificuldades que afetaram brutalmente todos os profissionais desta

nobre arte de palco, o tema escolhido pela UNESCO – que, através do Instituto Internacional do Teatro, criou o

Dia Mundial do Teatro – foi a «resistência à pandemia», destacando-se «a sagacidade e coragem» destes

profissionais.

Pelo segundo ano consecutivo com as portas fechadas neste dia, teatros e companhias de todo o País não

deixaram de demonstrar essa sua capacidade de resistência à pandemia, a sua sagacidade e coragem, levando

ao público ensaios e espetáculos através de transmissões em streaming. O público não esteve fisicamente

presente e os seus aplausos não se fizeram ouvir nas salas, mas esta prova de enorme resiliência merece da

nossa parte esse desejado aplauso, aqui, na Assembleia da República.

Assim, a Assembleia da República, por ocasião do Dia Mundial do Teatro, saúda todos os profissionais do

teatro que, apesar das tremendas dificuldades, se reinventaram e não deixaram de trazer às nossas casas

espetáculos da maior qualidade. E presta sentida homenagem a todos os profissionais do teatro que partiram

em consequência desta pandemia, deixando-nos a memória de tempos aos quais desejamos poder regressar

em breve. Com os maiores aplausos.

Palácio de São Bento, 6 de abril de 2021.

A Presidente da Comissão de Cultura e Comunicação, Ana Paula Vitorino.

Outra subscritora: Mara Coelho (PS).

———

PROJETO DE VOTO N.º 530/XIV/2.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANTÓNIO ALMEIDA HENRIQUES

No passado domingo, em Viseu, faleceu António Joaquim Almeida Henriques, 59 anos de idade, vítima da

COVID-19.

Almeida Henriques destacou-se como um exemplo de determinação e combatividade em tudo o que se

envolveu. Otimista militante, ambicionou sempre «fazer diferente» e deixar uma marca pessoal nos projetos em

que participou como político e dirigente associativo.

Advogado de profissão, é no mundo empresarial que realiza grande parte da sua vida ativa.

Empreendedor desde tenra idade, envolveu-se em inúmeros projetos empresariais e o seu espírito

associativo fez com que se destacasse como presidente da AIRV, entre 1994 e 2002, presidente do CEC-CCIC,

entre 2002 e 2010, e vice-presidente da AIP, entre 2005 e 2010.

O reconhecimento do mérito da sua dinâmica empreendedora levou a que fosse agraciado, em janeiro de

2006, com a comenda da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial.

Manteve uma participação muito ativa em diversas instituições culturais, sociais e científicas da cidade e

região de Viseu.

Cedo se envolve nos movimentos associativos estudantis, onde dá os primeiros passos na intervenção

política.

Os princípios e valores da social-democracia levam-no, aos 14 anos, a aderir ao PSD, o seu partido de

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