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II SÉRIE-B — NÚMERO 41

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Sublinhe-se que o regime de Kiev insiste no incumprimento dos Acordos de Minsk, refletidos na resolução

2202 do Conselho de Segurança da ONU.

O conflito no Donbass tem origem no golpe de Estado na Ucrânia, em 2014, e na ascensão ao poder de

grupos fascistas, que desencadearam uma vaga de violência contra forças democráticas e populações, que

levaram a um levantamento de caráter antifascista no Donbass. Um poder antidemocrático que conta com o

apoio dos EUA, da NATO e da UE, e que é responsável, entre outros gravosos aspetos, pelo desrespeito de

liberdades, garantias e direitos fundamentais, pelo massacre de 2 de maio de 2014, em Odessa, pelo deflagrar

do conflito no Donbass, pela degradação das condições de vida do povo ucraniano.

Saliente-se que, enquanto o partido comunista da Ucrânia e outras forças democráticas são perseguidas,

grupos fascistas continuam a gozar de total impunidade, como o demonstra a marcha de apoiantes da divisão

da Waffen SS Galizien realizada há dias em Kiev, que colaborou com a ocupação nazi, sendo responsável por

hediondos crimes na Ucrânia.

Assim, a Assembleia da República:

– Apela ao imediato cessar-fogo na zona do conflito no Donbass e exorta o Governo português a intervir

nesse sentido;

– Insta ao cumprimento dos Acordos de Minsk com vista a uma solução política do conflito, no respeito dos

interesses, direitos e aspirações das populações ucranianas;

– Denúncia as agressões militares levadas a cabo pelo regime Kiev contra o seu próprio povo, a par da

continuação do desrespeito de liberdades, direitos e garantias fundamentais na Ucrânia.

Assembleia da República, 30 de abril de 2021.

Os Deputados do PCP: João Oliveira — António Filipe — Paula Santos — Alma Rivera — Ana Mesquita —

Bruno Dias — Diana Ferreira — Duarte Alves — Jerónimo de Sousa — João Dias.

———

PETIÇÃO N.º 612/XIII/4.ª CONTRA O FIM DA ATUAL LINHA AMARELA DO METRO DE LISBOA

Existe o plano de a Linha Amarela do metro de Lisboa passar a ligar apenas Odivelas a Telheiras. A alteração

ocorrerá quando estiver concluída a expansão entre o Rato e o Cais do Sodré, que transformará a atual Linha

Verde numa Linha Circular (ao incluir o percurso que atualmente integra a Linha Amarela entre o Campo Grande

e o Rato numa rota circular pelo centro da cidade). Assim, milhares de passageiros que hoje apanham o metro

no concelho de Odivelas e na parte alta de Lisboa vão ser obrigados a mudar de linha no Campo Grande para

chegar a estações como o Rato, o Marquês de Pombal ou o Saldanha, no centro da capital, que transitam para

a futura Linha Verde Circular.

Meus caros, segundo Vítor Santos, presidente do conselho de administração do metro, o metropolitano é

caro e só compensa financeiramente com muitos passageiros e altas frequências de passagem. «Não pode ser

uma espécie de Intercidades.» disse.

Em primeiro lugar, a estação de metro de Odivelas foi a terceira mais movimentada da Linha Amarela em

2017, ultrapassando mesmo a estação do Marquês de Pombal. Odivelas teve 7 364 376 entradas e saídas de

passageiros, ficando assim só atrás do Campo Grande (com 7 987 650) e de Entrecampos (10 572 643), que

foi a estação mais frequentada da linha. De acordo com notícia avançada pelo jornal Público.

Questionamos ainda como é possível considerar estações como a Ameixoeira, Lumiar, Quinta das Conchas

e Telheiras que pertencem ao município de Lisboa como «Intercidades».

Em relação ao estado do metro de Lisboa atual convido-vos a visitar o site https://perturbacoes.pt/ para

confirmarem que é raro o dia em que não existe perturbações. Mas pelo menos, com as linhas atuais, caso

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