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II SÉRIE-B — NÚMERO 44

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O Sr. Deputado João Gonçalves Pereira (CDS-PP), cumprimentou os peticionários, mencionando que a racio

da decisão deverá ser analisada. Informou ser contra o fim da Linha Amarela, evidenciando a soberania da

decisão da Assembleia da República.

A Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real (PAN), saudou os peticionários alertando para a necessidade de existir

um pensamento à escala metropolitana. Alertou ainda para os riscos associados a esta expansão, quer os

apontados por estudos ambientais, quer os respeitantes a avarias e colisões, considerando ainda as questões

de acessibilidade drásticas, nomeadamente quanto ao transbordo que terá de ser feito, para se ter acesso à

linha amarela, o que terá um efeito dissuasor. Salientou, por fim, que as decisões devem ter base democrática

e que os fundos europeus podem ser investidos noutras matérias.

Dada a palavra aos peticionários, interveio o Sr. Eng. Fernando Santos e Silva, o qual alertou para o fato de

as linhas circulares apresentarem maiores riscos de avaria e de colisões, para além de, tecnicamente, serem

mais difíceis de concretizar, concluindo que os riscos associados a um projeto desta natureza não são

justificáveis.

O Sr. Eng.º Henrique Neto, referiu que esta situação irá prejudicar o trânsito e sobrecarregar o Cais do Sodré,

afirmando que o Governo não tem legitimidade para discordar de uma decisão tomada pela Assembleia da

República.

A Sr.ª Rita Sá Rego, manifestou-se contra este projeto, alertando para o seu impacto ambiental, afirmando

que a prioridade deveria ser o acesso direto a Lisboa e defendendo, por fim, a expansão da linha para Loures.

O Sr. Manuel Silva (Associação de Moradores de Telheiras), expressou a sua solidariedade com este

movimento, mencionando que a Linha Circular é prejudicial, também, para os moradores de Telheiras e do

Lumiar, criando dois patamares em Lisboa ou uma Lisboa a duas velocidades. Acrescentou ainda que será

desastrosa a nível ambiental e, portanto, inviável.

O Sr. Rui Francisco (vereador de Odivelas), afirmou que a suspensão do projeto da Linha Circular Amarela

foi fundamental e que a população de Odivelas está preocupada com acesso direto a Lisboa.

O Sr. Pedro Quintela, alertou para o inconveniente de ter de deixar de utilizar metro e de voltar a utilizar

transporte privado.

O Sr. João Carvalho (Assembleia Municipal de Odivelas), afirmou que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

terá́ de ser repetido para legitimar o projeto e que o aumento de carruagens terá́ influência na carga ambiental,

algo que não foi tido em consideração no EIA.

O Sr. Ferreira, declarou ser contra qualquer linha circular, especialmente tendo em consideração a própria

morfologia da cidade de Lisboa. Referiu que em Odivelas a situação já é, por si, caótica e que a expansão da

linha para Loures e a linha circular amarela são mutuamente exclusivas, pelo que a única forma de resolver o

problema é decidir claramente entre uma das duas opções.

O Sr. Alexandre Oliveira, alertou para o fato de Lisboa se estar a transformar numa cidade periférica e

desertificada, pelas dificuldades que estão a ser criadas no seu acesso direto.

O Sr. Francisco Bartolomeu, por sua vez, mencionou que a profundidade da estação é também preocupante,

para além do problema ambiental que lhe está associado. Referindo ainda que a situação de Odivelas não está

isolada da questão de Loures.

O Sr. Miguel Morgado Alves (funcionário do metropolitano de Lisboa), garantiu que para os próprios

maquinistas do metro será́ confuso operar numa Linha Circular, posicionando-se contra o corte da Linha

Amarela.

O Sr. Luís Santos (Assembleia Municipal de Odivelas), alegou que a concretização do Projeto representará

uma regressão, fechando a rede sobre si mesma.

O Sr. Sérgio Loureiro, antecipou que esta medida levará à desertificação de Lisboa, pelo afastamento das

populações para a periferia.

O Sr. Vítor Peixoto, afirmou que as decisões que afetam Odivelas deveriam ser decididas a nível local e não

monopolizadas por Lisboa, referindo que se trata de um Projeto desastroso, que trará́ prejuízos e insegurança

aos habitantes de Odivelas.

O Sr. João Pedro Galhofo, sublinhou a prevalência da decisão da Assembleia da República sobre outros

órgãos de soberania, questionando-se sobre as garantias de transformar uma decisão temporária em definitiva.

O Sr. Mário Pina (vereador PSD), alertou para os problemas relacionados com as acessibilidades, afirmando

que a solução não serve os odivelenses.

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