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II SÉRIE-B — NÚMERO 46

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Assembleia da República, 14 de maio de 2021.

Os Deputados do PSD: Rui Rio — Adão Silva — Catarina Rocha Ferreira — Nuno Miguel Carvalho —

Eduardo Teixeira — Carlos Alberto Gonçalves — José Cesário — Ilídia Quadrado — André Neves — Carla

Madureira — Mónica Quintela — Pedro Roque — Paulo Moniz.

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PROJETO DE VOTO N.º 577/XIV/2.ª DE PESAR PELA MORTE DA ATRIZ MARIA JOÃO ABREU

(Texto inicial)

Maria João Abreu, umamulher extraordinária, com um talento ímpar na arte de representar, faleceu no passado dia 13, aos 57 anos, na sequência de um aneurisma cerebral.

Ao longo de 38 anos de vida profissional, Maria João Abreu, uma das mais conhecidas atrizes portuguesas

da atualidade, desempenhou papéis inesquecíveis no teatro, no cinema e na televisão.A sua estreia, ocorreu quando tinha 19 anos de idade, em 1983, como atriz no musical Annie, de Thomas

Meehan, dirigido por Armando Cortêz, no Teatro Maria Matos, tendo-se seguido muitas outras representações,

que a levaram a pisar diferentes palcos, desde o Parque Mayer até ao Politeama.

Maria João Abreu nunca abandonou o teatro nem a revista, uma das suas grandes paixões, mas foi a

televisão que lhe deu maior visibilidade e popularidade, tendo participado em vários telefilmes, séries e

telenovelas entre as quais, Médico de Família, Aqui não Há Quem Viva, A Família Mata, Mar Salgado, Paixão,

Amor Maior e Golpe de Sorte.

Atualmente estava a trabalhar na telenovela A Serra e na série Patrões Fora, ambas em gravações e em

exibição na SIC.

Em 1998, fundou a produtora «Toca dos Raposos» com o então marido, José Raposo. A empresa foi a

responsável por sucessos como a revista Ó Troilaré, Ó Troilará e o musical Mulheres ao Poder.

A sua última participação no teatro aconteceu em 2019, quando protagonizou Sonho de Uma Noite de Verão,

no teatro Tivoli, contracenando com José Raposo e com o filho de ambos, Miguel Raposo.

No cinema estreou-se em 1999 com o filme António um rapaz de Lisboa, de Jorge Silva Melo, seguindo-se

depois participações em obras como Amo-te Teresa, de Ricardo Espírito Santo e Cristina Boavida, Telefona-

me, de Frederico Corado, e A Falha, de João Mário Grilo. Mais recentemente, participou em filmes como Call

Girl, de António-Pedro Vasconcelos, Florbela de Vicente Alves do Ó, A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha, e

Submissão, de Leonardo António.

Para além do enorme legado que a atriz deixa na televisão, no cinema e no teatro, Maria João Abreu será

sempre recordada pela sua generosidade, tolerância e simplicidade reconhecidas por todos os que com ela

privaram.

Neste momento de perda e luto para Portugal, a Assembleia da República manifesta o seu mais profundo

pesar pelo falecimento de Maria João Abreu, endereçando à família e amigos as mais sinceras e sentidas

condolências por tão grande perda.

Palácio de São Bento, 17 de maio 2021.

Os Deputados do PSD: Ricardo Batista Leite — Paulo Rios de Oliveira — Filipa Roseta — Fernanda Velez

— Carla Borges — Carlos Silva — Cláudia Bento — Helga Correia — Alexandre Poço — Cláudia André —

Firmino Marques — Isabel Lopes — João Moura — Sérgio Marques — Olga Silvestre — Ilídia Quadrado.

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