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II SÉRIE-B — NÚMERO 50

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encontra – se traduzida em várias línguas, publicada em vários países e reconhecida nacional e

internacionalmente.

Em 2021, será publicado no Reino Unido um livro de ensaios sobre a sua obra, pela editora Peter Lang

Gmbh, com o título Resistance and Beauty in Ana Luísa Amaral.

Ana Luísa Amaral, uma das maiores poetisas e autoras portuguesas, reconhecida em Portugal e no

estrangeiro, obteve, ao longo da sua carreira várias distinções e prémios, dos quais destacamos o Prémio

Literário Correntes d’Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi e o Grande Prémio de Poesia da

Associação Portuguesa de Escritores. Em outubro de 2020, foi galardoada com o prémio literário espanhol Leteo

e em dezembro do mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2021.

Depois de Sophia de Mello Breyner e Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral é a terceira autora portuguesa a receber

o Prémio Rainha Sofia, uma das mais conceituadas distinções literárias, atribuída pelo Património Nacional de

Espanha e pela Universidade de Salamanca a um autor vivo cuja obra seja encarada como um contributo

significativo para o património cultural Ibero-Americano.

A Assembleia da República felicita a poeta Ana Luísa Amaral pela conquista deste importante prémio, que

reconhece um percurso literário único e uma obra marcante no panorama cultural do espaço Ibero-Americano.

Palácio de São Bento, 4 junho 2021.

Os Deputados do PSD: Adão Silva — Ricardo Baptista Leite — Paulo Rios de Oliveira — Filipa Roseta —

Fernanda Velez — Carlos Silva — Cláudia Bento — Carla Borges — Alexandre Poço — Rui Silva — Cláudia

André — Firmino Marques — Isabel Lopes — João Moura — Sérgio Marques — Olga Silvestre — Ilídia

Quadrado.

Outra subscritora: Ana Paula Vitorino (PS).

———

PROJETO DE VOTO N.º 602/XIV/2.ª DE SOLIDARIEDADE PARA COM O POVO E OS PRESOS POLÍTICOS DA BIELORRÚSSIA

As eleições de agosto de 2020 que levaram à reeleição para um sexto mandato de Alexander Lukashenko,

presidente da Bielorrússia, no poder há 26 anos, foram marcadas pelas alegações de fraude eleitoral, situação

que levou o povo bielorrusso a sair às ruas em massa para se manifestar contra o regime e pela determinação

do seu próprio futuro.

Em resposta e em completo desprezo pelas reivindicações democráticas e de respeito pelos direitos

humanos que a população e a juventude bielorrussa vinham fazendo, a violenta repressão da contestação

popular resultou na morte de vários manifestantes e em milhares de detenções arbitrárias e exílios forçados.

Desde então, têm sido reportados inúmeros casos de tortura e espancamentos sobre os mais de 400

opositores ao regime que continuam encarcerados por motivos políticos. O desespero de quem se encontra

nesta situação é tal que um destes militantes da oposição, preso em setembro passado por ter participado nas

manifestações, cravou uma caneta no pescoço durante uma audiência num tribunal de Minsk, em protesto contra

as ameaças das autoridades de prenderem a sua família caso não reconhecesse a sua culpa.

Este cenário deve levar a comunidade internacional a fazer uso de todos os mecanismos legais ao seu dispor

para promover a libertação dos presos políticos e uma solução pacífica que corresponda à autodeterminação

democrática do povo da Bielorrússia.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta a sua solidariedade com o povo

bielorrusso na sua luta pela liberdade, e apela à libertação imediata e incondicional dos presos políticos na

Bielorrússia.

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