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II SÉRIE-B — NÚMERO 5

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e da melhoria do controlo da hipertensão arterial, dos valores de colesterol e às leis de cessação tabágica. Isto

mostra bem o que já sabemos através dos estudos: em 80% dos casos, a patologia cardiovascular é uma

doença evitável, que pode ser prevenida ou tratável desde que identificada precocemente.

De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a nível mundial, estima-se que mais de 500

milhões de pessoas sofram de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte no mundo.

Para estes doentes a pandemia da COVID-19 tem sido avassaladora. Com efeito, correm maior risco de

desenvolver complicações se contraírem o vírus. Acresce que, muitos destes doentes por medo, recearam ir a

consultas médicas de rotina e até mesmo de procurar atendimento médico de emergência como refere a

Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Assim, a Assembleia da República, saúda o Dia Mundial do Coração reafirmando o compromisso

constitucional de defesa do direito à proteção e equidade na saúde e enaltece o trabalho de todas as

entidades e seus profissionais que nesta área trabalham diariamente para reforçar as conquistas já

alcançadas e mobilizam vontades e recursos para a prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares.

Palácio de São Bento, 6 de outubro de 2021.

As Deputadas e os Deputados do PS: Susana Amador — Hortense Martins — Maria Antónia de Almeida

Santos — Sónia Fertuzinhos — Ana Passos — Francisco Rocha — Susana Correia — Isabel Alves Moreira —

Sara Velez — Anabela Rodrigues — Joana Lima — Telma Guerreiro — Marta Freitas — Cristina Jesus —

Lúcia Araújo Silva — Eurídice Pereira — Francisco Pereira Oliveira — Elza Pais — Alexandra Tavares de

Moura — Clarisse Campos — Vera Braz — Palmira Maciel — Filipe Pacheco — Sofia Araújo — João Azevedo

— Miguel Matos — André Pinotes Batista — Joana Bento — Cristina Sousa — Maria Joaquina Matos —

Fernando José — Luís Capoulas Santos — Sílvia Torres — Rita Borges Madeira — Nuno Fazenda — José

Rui Cruz — Fernando Paulo Ferreira — Jorge Gomes — Cristina Mendes da Silva — José Manuel Carpinteira

— Martina Jesus — Norberto Patinho — João Azevedo Castro — Romualda Fernandes — Olavo Câmara.

———

PROJETO DE VOTO N.º 679/XIV/3.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FEYTOR PINTO

Faleceu no passado dia 6 de outubro, aos 89 anos, Feytor Pinto, antigo responsável pela Comissão

Nacional da Pastoral da Saúde e sacerdote do Patriarcado de Lisboa.

Vítor Francisco Xavier Feytor Pinto nasceu a 6 de março de 1932, na freguesia de Santo António dos

Olivais, em Coimbra. Aos 10 anos ingressou no Seminário do Fundão e a 10 de julho de 1955, aos 23 anos, foi

ordenado sacerdote na Diocese da Guarda.

Feytor Pinto esteve vários anos na paróquia de Campo Grande, mas ficou conhecido por um forte

envolvimento em questões da Saúde: foi assistente nacional e diocesano da Associação Católica de

Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), assistente diocesano dos médicos católicos e assistente

diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP). Esteve também envolvido na

divulgação do Concílio Vaticano II no Movimento «Por um Mundo Melhor». O seu percurso passou por

importantes iniciativas nacionais, destacando-se a coordenação da visita do Papa João Paulo II a Portugal, em

1982, e, entre 1992 e 1997, pela coordenação do Projeto Vida – programa de combate à toxicodependência –,

enquanto alto-comissário e a convite do então Primeiro-Ministro Aníbal Cavaco Silva. Foi membro do Conselho

Nacional de Ética, marcando ainda presença em vários fóruns internacionais, como na Organização Mundial

da Saúde (OMS), na Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos e no Conselho Pontifício

da Pastoral da Saúde, na qualidade de consultor.

Feytor Pinto ficou ligado a uma profunda atividade humanista, livre e solidária em Portugal, desligada de

inclinações ideológicas e em constante defesa da Vida, da entrega ao Outro, bem como pelo cuidado dos

doentes e dos enfermos, desde logo através do seu elogio ao SNS, e ao seu valor fundamental e universal.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu profundo pesar pelo falecimento

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