O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

9 DE ABRIL DE 2022

15

Dia Mundial da Saúde no dia 7 de abril. A partir de 1950, este dia passou a ser celebrado anualmente. A OMS

aproveita o Dia Mundial da Saúde para disseminar a consciência sobre a saúde global, e delinear a importância

de ter uma vida saudável com a organização de vários eventos internacionais e locais nesse dia.

Ter saúde sem profissionais de saúde é uma equação sem sentido. E nos últimos anos, especialmente após

o início da pandemia por SARS-CoV2, os profissionais de saúde foram postos à prova e submetidos a níveis de

trabalho e stress fora do habitual, tendo, de forma altruísta e com espírito de missão, respondido com a máxima

bravura.

Em paralelo com estes níveis de trabalho e stress, muitos foram os que desenvolveram síndrome de burnout

(ou síndrome de esgotamento profissional), levando-os à exaustão extrema. O desafio de lidar com uma doença

altamente contagiosa e sem cura, com estrutura hospitalar muitas vezes precária e falta de tempo para realizar

o autocuidado tiveram a terão reflexos ainda mais graves no futuro de tais profissionais, mesmo com a

erradicação do vírus.

Por toda a sua dedicação e profissionalismo exímio, consideramos que neste Dia Mundial da Saúde, todos

os profissionais de saúde sem exceção deverão ser distinguidos e lembrados.

Assim, e pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu voto de

louvor aos profissionais de saúde em Portugal que diariamente desempenham um papel fundamental a cuidar

da saúde dos cidadãos.

Palácio de São Bento, 7 de abril de 2022.

Os Deputados do CH: André Ventura — Bruno Nunes — Diogo Pacheco de Amorim — Filipe Melo — Gabriel

Mithá Ribeiro — Jorge Galveias — Pedro dos Santos Frazão — Pedro Pessanha — Pedro Pinto — Rita Matias

— Rui Afonso — Rui Paulo Sousa.

———

PROJETO DE VOTO N.º 19/XV/1.ª

DE CONDENAÇÃO À POSTURA DA CHINA NO CONFLITO COM A UCRÂNIA

Não obstante a guerra criada pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia, se traduzir numa flagrante violação

do direito internacional, que em grande medida é o fundamento de um dos pilares da política externa da China,

pouco clara ou pelo menos insuficientemente enfática tem sido a condenação de Pequim, a Moscovo.

As críticas para com a Rússia têm sido tímidas e a abstenção na resolução das Nações Unidas que visava

condenar a invasão militar é disto mesmo exemplo bem patente.

É certo que vários são os altos dignitários chineses que se têm em alguns momentos esforçado em procurar

transmitir que a China não é aliada da Rússia, no entanto, a proximidade ideológica entre ambos os países é

historicamente acentuada, contingência que tem feito soar as campainhas de alerta ou pelo menos de

preocupação ocidental pela sua passividade.

Mais recentemente, perante os inegáveis massacres ocorridos na cidade de Bucha, o jornal Global Times,

órgão de comunicação social ligado ao partido comunista chinês, publicou inclusivamente um editorial em que

se refere aos mesmos como o «incidente de Bucha», num notório desvalorizar das imagens e gravidade dos

atos praticados que a todos os países têm chegado, parecendo mesmo querer insinuar que este caso poderá

estar a ser utilizado pelos Estados Unidos da América, pela NATO e pela União Europeia para agravar o conflito

militar em curso.

Segundo este mesmo editorial «É lamentável que após a exposição do ‘incidente de Bucha’, os EUA, o

iniciador da crise da Ucrânia, não tenha dado quaisquer sinais de exortar à paz e promover conversações, mas

esteja pronto a exacerbar as tensões Rússia-Ucrânia e a criar obstáculos às conversações de paz entre as duas

partes, aumentando as sanções contra a Rússia, fornecendo mais armas à Ucrânia, e pressionando

continuamente a Rússia na diplomacia e na opinião pública. Em particular, Washington indicou que irá fornecer

uma gama de sistemas de armas pesadas. O Pentágono descreveu o trabalho para satisfazer os principais

Páginas Relacionadas
Página 0022:
II SÉRIE-B — NÚMERO 3 22 Fonseca — Joaquim Pinto Moreira — João Marqu
Pág.Página 22
Página 0023:
9 DE ABRIL DE 2022 23 Matos Fernandes — Agostinho Santa — Mara Lagriminha Coelho —
Pág.Página 23