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9 DE ABRIL DE 2022

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É chocante a brutalidade das imagens que chegaram ao mundo a partir de Bucha, ainda para mais em pleno

Século XXI.

Em Bucha, cidade localizada a cerca de 30 quilómetros de Kiev, recentemente recuperada pelas forças

ucranianas, dezenas de cadáveres foram encontrados nas ruas e enterrados em valas comuns, com sinais de

execuções sumárias.

Corpos de 410 civis foram encontrados em territórios da região de Kiev recentemente recuperados pelas

forças ucranianas, anunciou este domingo passado a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova.

Os ataques das forças da Rússia a civis inocentes em Irpin e Bucha são mais uma evidência de que Vladimir

Putin e o seu exército estão a cometer crimes de guerra na Ucrânia.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, manifestou-se este domingo «profundamente chocado com

as imagens de civis mortos em Bucha» e afirmou que «é essencial que uma investigação independente permita

encontrar os responsáveis».

Emmanuel Macron, a exercer a Presidência Francesa do Conselho da União Europeia, condenou

publicamente a situação em Bucha. «As imagens que nos chegam de Bucha, uma cidade libertada perto de

Kiev, são insuportáveis. Nas ruas, centenas de civis assassinados covardemente. As autoridades russas terão

que responder por estes crimes».

Assim, a Assembleia da República condena e repudia veementemente estes massacres ocorridos em Bucha,

Irpin e outras localidades nos arredores de Kiev, e outros já ocorridos e que venham a ser descobertos devido

à invasão russa à Ucrânia, os quais devem ser devidamente investigados, sendo apuradas as devidas

responsabilidades pelas instâncias internacionais, como o Tribunal Penal Internacional, e os responsáveis por

tais crimes processados e julgados, independentemente das posições que atualmente ocupem.

Palácio de São Bento, 4 de abril de 2022.

Os Deputados do PSD: Rui Rio — Paulo Mota Pinto — Adão Silva — Catarina Rocha Ferreira — Clara

Marques Mendes — Ricardo Baptista Leite — Afonso Oliveira — Nuno Carvalho — Isabel Meirelles —Tiago

Moreira de Sá.

———

PROJETO DE VOTO N.º 7/XV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO AGENTE DA PSP, FÁBIO GUERRA

(Texto inicial do projeto de voto)

Na madrugada do último domingo, um grupo de agentes da PSP da Esquadra 64 de Alfragide, que se

encontravam de folga em Lisboa, junto a uma discoteca na Avenida 24 de Julho, aperceberam-se de desacatos,

e cumprindo as premissas de que a sua prioridade é garantir a segurança e liberdade de circulação dos

cidadãos, os quatro agentes tentaram colocar cobro às altercações.

Foram barbaramente agredidos na sequência desta tentativa de apaziguamento da situação e o agente Fábio

Guerra, de somente 26 anos de idade, natural da Covilhã, acabou conduzido em estado crítico para o hospital.

Passadas pouco mais de 24 horas dos acontecimentos profundamente brutais, o corajoso agente infelizmente

não resistiu à gravidade dos ferimentos, tendo acabado por falecer.

É inaceitável o número de agressões a agentes de autoridade que cada vez mais se sentem desprotegidos

e desrespeitados, muitas vezes por quem os deveria proteger.

«Juro:

– Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a pátria como primeira das virtudes;

– Como expressão da vontade do povo, amar a lei e a minha profissão;

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