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II SÉRIE-B — NÚMERO 9

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PROJETO DE VOTO N.º 47/XV/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DE SHIREEN ABU AKLEH

Shireen Abu Akleh nasceu em Jerusalém e formou-se em jornalismo pela Universidade de Yarmouk, na

Jordânia. Concluído o curso voltou à Palestina onde trabalhou em vários meios de comunicação social locais.

Jornalista da cadeia de televisão Al-Jazeera desde 1997 foi morta a tiro esta quarta-feira, dia 11 de maio,

enquanto cobria um raide israelita à cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Foi baleada na cabeça, apesar

de envergar um colete à prova de bala com a inscrição «Press».

Ali Sammoudi também foi baleado nas costas, encontrando-se fora de perigo. Conta que no momento em

que as forças israelitas abriram fogo tudo estava calmo, não existindo nenhum tipo de confronto; apenas um

grupo de jornalistas perfeitamente identificados estava reunido junto a uma escola do campo de refugiados de

Jenin e se preparava para seguir e relatar a investida israelita.

Também Shatha Hanaysha, jornalista no local, relatou o episódio à Al-Jazeera, referindo que snipers do

exército israelita dispararam deliberadamente sobre o grupo de jornalistas.

Shireen Abu Akleh disse em tempos que tinha escolhido o jornalismo para estar perto das pessoas, que

mudar a realidade podia não ser fácil, mas pelo menos podia dar-lhes voz no mundo. Foi isso que fez durante

toda a sua vida.

Agora é preciso que a sua morte não seja silenciada, nem signifique um silenciamento dos oprimidos e que

este ataque à liberdade de imprensa seja firmemente condenado.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de

Shireen Abu Akleh durante o raide israelita à cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, e condena qualquer

ataque à liberdade de imprensa.

Assembleia da República, 11 de maio de 2022.

As Deputadas e os Deputados do BE: Pedro Filipe Soares — Mariana Mortágua — Catarina Martins —

Joana Mortágua — José Moura Soeiro.

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PROJETO DE VOTO N.º 48/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO AO DIA INTERNACIONAL DO BOMBEIRO

O Dia Internacional do Bombeiro assinala-se a 4 de maio, data estabelecida em 1999, na sequência da

trágica morte de cinco bombeiros num incêndio na Austrália.

Neste dia presta-se homenagem aos bombeiros que no exercício da sua missão arriscam as suas vidas

para salvar a vida dos outros, fazendo jus ao lema «Vida por vida».

É reconhecido por todo o mundo o papel altruísta e heroico dos bombeiros – voluntários, profissionais em

AHBV, sapadores, ou de entidades privadas.

Também em Portugal os bombeiros são a primeira linha de resposta no socorro e emergência.

Encontramo-los na emergência pré-hospitalar, socorro e resgate de vítimas de acidentes rodoviários e

outros, transporte de doentes não urgentes, combate a incêndios rurais e urbanos. Prestam ainda outros

serviços relevantes para as respetivas populações.

O seu papel durante a pandemia de COVID-19 e em muitas outras situações de crise é inquestionável e é

por todos reconhecido como sendo o principal pilar do sistema de proteção civil.

Na passagem do Dia Internacional do Bombeiro em 2022, a Assembleia assinala esta data, saúda e

expressa a sua homenagem a todos os bombeiros portugueses e de forma particular aos vitimados no

exercício da sua missão, fazendo votos para que, na prática, sejam dados os passos necessários para a sua

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