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3 DE JUNHO DE 2022

13

objetivos da sua exemplar carreira.

Palácio de São Bento, 1 de junho 2022.

As/Os Deputadas/do PSD: Firmino Marques — Paulo Rios de Oliveira — Luís Gomes — Fernanda Velez —

Bruno Coimbra — Alexandre Poço — Carlos Cação — Carlos Eduardo Reis — Clara Marques Mendes — Jorge

Paulo Oliveira — Maria Gabriela Fonseca — Cláudia Bento — Guilherme Almeida — Gustavo Duarte — Inês

Barroso — Maria Emília Apolinário — Cristiana Ferreira — Hugo Maravilha — João Marques — João Montenegro

— Pedro Melo Lopes — Rui Vilar.

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PROJETO DE VOTO N.º 79/XV/1.ª

DE CONGRATULAÇÃO PELA ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO LEYA 2021 AO POETA E ESCRITOR JOSÉ

CARLOS BARROS

O poeta e escritor, José Carlos Barros, venceu o Prémio LeYa 2021 com a obra As Pessoas Invisíveis.

O «trabalho de linguagem, o domínio de uma oralidade telúrica a contrastar com a riqueza de vocabulário e

de referências histórico-sociais» deste romance que nos transporta numa viagem por vários tempos da história

recente de Portugal desde a década de 40 do Século XX, levaram o júri deste prémio, ao qual concorreram 732

originais, a anunciar por unanimidade, José Carlos Barros como vencedor.

O Prémio LeYa é um dos principais galardões para romances inéditos em Língua Portuguesa. Instituído com

o objetivo de incentivar a produção de obras em português, já foi atribuído a vários autores consagrados como

sejam os brasileiros Itamar Vieira Júnior e Murilo Carvalho, o moçambicano João Paulo Borges Coelho e os

portugueses João Ricardo Pedro, Nuno Camarneiro, Gabriela Ruivo, Afonso Reis Cabral, António Tavares e

João Pinto Coelho.

José Carlos Barros, nasceu em Boticas em 1963 e licenciou-se em arquitetura paisagista. Ainda jovem,

mudou se para Vila Nova de Cacela, no Algarve, onde se distinguiu ao longo da sua carreira, no exercício de

diversas atividades técnicas e políticas, nomeadamente como autarca e deputado à Assembleia da República.

No entanto, a criação literária tem sido a sua paixão. A sua obra poética é vasta e rica. Publicou vários livros

de poesia, a saber: Uma Abstracção Inútil, Todos os Náufragos, Teoria do Esquecimento, Pequenas Depressões

(com Otília Monteiro Fernandes), As Leis do Povoamento, O Uso dos Venenos,A Educação das Crianças,

Estação – Os Poemas do DN Jovem, 1984-1989, e Penélope Escreve a Ulisses.

Em 2003 José Carlos Barros, estreou-se na prosa com o conto O Dia em Que o Mar Desapareceu.O Prazer

e o Tédio foi o seu primeiro romance, seguido de Um Amigo Para o Inverno com o qual foi finalista do Prémio

LeYa em 2012.

Vencedor de vários prémios literários, de destacar o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama que lhe

foi atribuído duas vezes.

José Carlos Barros tem os seus textos poéticos publicados em diversas línguas.

A Assembleia da República congratula-se pela atribuição deste importante prémio a José Carlos Barros, o

que vem acentuar o reconhecimento da sua vasta obra literária bem como realçar o seu contributo para o

enriquecimento da literatura portuguesa.

Palácio de São Bento, 1 de junho 2022.

O Presidente da Comissão de Cultura, Juventude e Desporto, Luís Graça.

Outros subscritores: Sara Madruga da Costa (PSD).

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