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II SÉRIE-B — NÚMERO 13

16

Mendes — José Silvano — Lina Lopes — Luís Gomes — Márcia Passos — Maria Emília Apolinário — Miguel

Santos — Mónica Quintela — Nuno Carvalho — Ofélia Ramos — Olga Silvestre — Patrícia Dantas — Paula

Cardoso — Paulo Moniz — Paulo Mota Pinto — Paulo Ramalho — Paulo Rios de Oliveira — Pedro Melo Lopes

— Pedro Roque — Ricardo Baptista Leite — Ricardo Sousa — Rui Cristina — Rui Cruz — Rui Rio — Rui Vilar

— Sara Madruga da Costa — Sérgio Marques — Sofia Matos — Sónia Ramos — Tiago Moreira de Sá.

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PROJETO DE VOTO N.º 82/XV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MÁRIO MESQUITA

Faleceu, no passado dia 27 de maio, aos 72 anos, Mário Mesquita, figura de referência do jornalismo

português.

Mário Mesquita nasceu em 1950 em Ponta Delgada, circunstância que, de acordo com alguns dos que lhe

foram próximos, marcaria o seu temperamento reservado e sentido de humor.

Desde cedo despertou para a política, envolvendo-se ativamente com a oposição democrática ao regime

ditatorial. Em 1973, ajudou a fundar o Partido Socialista e, nas primeiras eleições livres em Portugal, em 1975,

foi eleito Deputado à Assembleia Constituinte, tendo ainda sido Deputado (pelo PS) à Assembleia da República

na I Legislatura.

Profissionalmente, Mário Mesquita notabilizou-se na área da comunicação social, a que dedicou grande parte

da sua vida, primeiro enquanto jornalista e, depois, professor universitário.

Ainda antes do 25 de Abril, foi jornalista no República. No Diário de Notícias, foi diretor-adjunto e,

posteriormente, diretor entre 1978 e 1986. Dirigiu o Diário de Lisboa entre 1989 e 1990. Mais tarde, viria a ser

provedor dos leitores do Diário de Notícias, bem como colunista no Público e no Jornal de Notícias.

O seu contributo para o jornalismo passou também, em grande medida, pelo ensino. Licenciado em

comunicação social pela Universidade Católica de Lovaina, foi como professor que Mário Mesquita formou várias

gerações de estudantes universitários, na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, na Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, ou na Universidade de Coimbra, onde ajudou a fundar a

licenciatura em jornalismo.

Eleito pela Assembleia da República para o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a

Comunicação Social (ERC), Mário Mesquita era, desde 2017, vice-presidente desta instituição.

O legado de Mário Mesquita para o jornalismo reflete-se nos vários prémios que lhe foram atribuídos ao longo

da sua carreira. De igual modo, o reconhecimento da sua atividade cívica e política revela-se, entre outras

distinções, na Ordem do Infante D. Henrique com que foi distinguido, em 1981, pelo Presidente da República

António Ramalho Eanes.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de

Mário Mesquita, transmitindo à sua família e amigos as mais sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 2 de junho de 2022.

O Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.

Outros subscritores: Agostinho Santa (PS) — Alexandra Leitão (PS) — Alexandra Tavares de Moura (PS) —

Alexandre Quintanilha (PS) — Ana Bernardo (PS) — Ana Isabel Santos (PS) — Anabela Real (PS) — Anabela

Rodrigues (PS) — André Pinotes Batista (PS) — Tiago Soares Monteiro (PS) — António Pedro Faria (PS) —

Berta Nunes (PS) — Bruno Aragão (PS) — Carla Sousa (PS) — Carlos Brás (PS) — Carlos Pereira (PS) —

Clarisse Campos (PS) — Cláudia Avelar Santos (PS) — Cláudia Santos (PS) — Cristina Mendes da Silva (PS)

— Cristina Sousa (PS) — Diogo Leão (PS) — Dora Brandão (PS) — Edite Estrela (PS) — Eduardo Alves (PS)

— Eduardo Oliveira (PS) — Eunice Pratas (PS) — Eurico Brilhante Dias (PS) — Eurídice Pereira (PS) — Fátima

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