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17 DE SETEMBRO DE 2022

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Afonso (CH) — Rui Paulo Sousa (CH) — Ana Godinho (PS) — Bernardo Blanco (IL) — Carla Castro (IL) —

Carlos Guimarães Pinto (IL) — João Cotrim Figueiredo (IL) — Patrícia Gilvaz (IL) — Rodrigo Saraiva (IL) — Rui

Rocha (IL) — Adão Silva (PSD) — Afonso Oliveira (PSD) — Alexandre Poço (PSD) — Alexandre Simões (PSD)

— André Coelho Lima (PSD) — Andreia Neto (PSD) — António Cunha (PSD) — António Maló de Abreu (PSD)

— António Prôa (PSD) — António Topa Gomes (PSD) — Artur Soveral Andrade (PSD) — Bruno Coimbra (PSD)

— Carla Madureira (PSD) — Carlos Cação (PSD) — Carlos Eduardo Reis (PSD) — Catarina Rocha Ferreira

(PSD) — Clara Marques Mendes (PSD) — Cláudia André (PSD) — Cláudia Bento (PSD) — Cristiana Ferreira

(PSD) — Duarte Pacheco (PSD) — Emília Cerqueira (PSD) — Fátima Ramos (PSD) — Fernanda Velez (PSD)

— Fernando Negrão (PSD) — Firmino Marques (PSD) — Firmino Pereira (PSD) — Francisco Pimentel (PSD)

— Germana Rocha (PSD) — Guilherme Almeida (PSD) — Gustavo Duarte (PSD) — Helga Correia (PSD) —

Hugo Carneiro (PSD) — Hugo Maravilha (PSD) — Hugo Martins de Carvalho (PSD) — Hugo Patrício Oliveira

(PSD) — Inês Barroso (PSD) — Isabel Meireles (PSD) — Isaura Morais (PSD) — Joana Barata Lopes (PSD) —

João Barbosa de Melo (PSD) — João Barreiras Duarte (PSD) — João Marques (PSD) — João Montenegro

(PSD) — João Moura (PSD) — Joaquim Miranda Sarmento (PSD) — Joaquim Pinto Moreira (PSD) — Jorge

Paulo Oliveira (PSD) — Jorge Salgueiro Mendes (PSD) — José Silvano (PSD) — Lina Lopes (PSD) — Luís

Gomes (PSD) — Márcia Passos (PSD) — Maria Emília Apolinário (PSD) — Maria Gabriela Fonseca (PSD) —

Miguel Santos (PSD) — Mónica Quintela (PSD) — Nuno Carvalho (PSD) — Ofélia Ramos (PSD) — Olga

Silvestre (PSD) — Patrícia Dantas (PSD) — Paula Cardoso (PSD) — Paulo Moniz (PSD) — Paulo Ramalho

(PSD) — Paulo Rios de Oliveira (PSD) — Pedro Melo Lopes (PSD) — Pedro Roque (PSD) — Ricardo Baptista

Leite (PSD) — Ricardo Sousa (PSD) — Rui Cristina (PSD) — Rui Cruz (PSD) — Rui Vilar (PSD) — Sara Madruga

Da Costa (PSD) — Sérgio Marques (PSD) — Sofia Matos (PSD) — Sónia Ramos (PSD) — Tiago Moreira de Sá

(PSD).

———

PROJETO DE VOTO N.º 153/XV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANA LUÍSA AMARAL

No passado dia 5 de agosto, faleceu, no Porto, Ana Luísa Amaral. Tinha 66 anos e era das autoras mais

acarinhadas e reconhecidas da poesia portuguesa.

Ana Luísa Amaral era poetisa – porque assim tinha de ser, como dizia –, tendo feito carreira na universidade,

onde era professora jubilada da Faculdade de Letras do Porto, e ensinou Literatura e Cultura Inglesa e

Americana. Também foi tradutora de autores como Shakespeare, Louise Glück e Emily Dickinson, americana

sobre a qual escreveu a sua tese de doutoramento.

Ana Luísa Amaral publicou o seu primeiro livro de poemas, «Minha Senhora de Quê», aos 34 anos. Desde

então, deixou-nos mais de três dezenas de livros, muita poesia, mas também teatro, livros para crianças ou

ensaio. O valor literário da sua obra tem sido consensualmente aclamado, assim como a importância – social e

política – do seu trabalho em torno dos estudos feministas, de que são exemplo, entre outros, os ensaios sobre

as «Novas Cartas Portuguesas», ou o «Dicionário de Crítica Feminista», temas que marcaram a sua

investigação académica e intervenção cívica.

A sua obra poética singular, que nos ajuda a desvendar o mundo, e o seu percurso marcado pela defesa da

liberdade, da dignidade da pessoa e da igualdade de género foram, por diversas vezes, distinguidos, tanto em

Portugal como no estrangeiro, de que são exemplo a recente condecoração, pelo Presidente da República, com

o grau de Comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada, o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Prémio de

Poesía Fondazione Roma, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio PEN

ou o Prémio Vergílio Ferreira.

Entre as muitas distinções que recebeu, conta-se, em 2021, o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-

americana, pelo significativo contributo para o património cultural do espaço ibero-americano (a terceira

portuguesa a receber este prémio), reconhecendo uma obra «de abertura, respeito, tolerância e reivindicação»,

atendendo ao valor do pequeno e do quotidiano, «como uma revelação e uma vivência metafísica, sempre a

partir de uma experiência de ética, de compromisso com os direitos e liberdades e, sobretudo, para que a voz

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