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II SÉRIE-B — NÚMERO 38

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Ferreira — Miguel Iglésias — Pedro Sousa — Walter Chicharro — Ricardo Lino — Jorge Botelho — Irene

Costa — Gilberto Anjos — Patrícia Caixinha — Fernando José — André Pinotes Batista — Ana Mendes

Godinho — Sofia Canha — Clarisse Campos — José Rui Cruz — Eurico Brilhante Dias — Ana Abrunhosa —

Hugo Costa — Paulo Pisco — Carlos Silva — Ricardo Lima — João Azevedo — Isabel Oneto — Ana Bernardo

— João Torres — Elza Pais — Fátima Correia Pinto — Rosário Gambôa.

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PROJETO DE VOTO N.º 404/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO JORNALISTA EMÍDIO FERNANDO

Emídio Fernando, antigo jornalista da TSF, morreu no dia 16 de outubro, em Alpiarça, vítima de doença.

Historiador, autor e jornalista nasceu a 12 de outubro de 1965, em Seles, Angola. Estudou em Angola,

Moscovo e Lisboa, tendo concluído um mestrado de história no ISCTE.

O jornalismo foi o seu trabalho e a reportagem a sua paixão, destacando-se como grande repórter na TSF.

Venceu duas vezes o Prémio Gazeta. Em 1993, na categoria revelação com uma reportagem na Bósnia: As

altas montanhas da morte. E, de novo em 1994, com a reportagem de rádio Os últimos dias da UNITA no

Huambo, durante a guerra civil em Angola.

Foi ainda repórter de guerra no Afeganistão, Iraque e Bósnia. Foi nomeado em 1994 e 1996, o jornalista

africano do ano na diáspora.

Emídio Fernando foi Diretor do jornal Tal&Qual e fundador do 24 Horas. Em Angola, fundou o jornal Nova

Gazeta, do qual foi editor executivo, e dirigiu a Rádio Essencial.

Escreveu livros como Jonas Savimbi – No Lado Errado da História, O Último Adeus Português e, em

coautoria, Noites de Lisboa, tendo ainda colaborado em Dias de Bagdad e Curtas Letragens.

São reconhecidas as suas qualidades de coragem, cultura, humor e humanismo presente até nos cenários

mais difíceis e guerras que enlutaram o final do Século XX e início do XXI.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, manifesta o seu pesar pelo falecimento do jornalista

Emídio Fernando e expressa sinceras condolências aos seus familiares e amigos.

Assembleia da República, 22 de outubro de 2024.

Os Deputados do PCP: António Filipe — Paula Santos — Alfredo Maia — Tânia Mateus.

Outros subscritores: Edite Estrela (PS).

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PROJETO DE VOTO N.º 405/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELO RECONHECIMENTO DO CANTE ALENTEJANO COMO PATRIMÓNIO

CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE

A 27 de novembro de 2014 foi aprovada pelo Comité Intergovernamental da UNESCO para a Salvaguarda

do Património Cultural Imaterial da Humanidade a inscrição do cante alentejano como património cultural

imaterial da humanidade. Tal classificação vem reconhecer a relevância patrimonial do cante, o seu valor

excecional como símbolo identificador do Alentejo e identitário dos alentejanos, o seu enraizamento profundo

na tradição e história cultural do País, a sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre

povos e comunidades, sendo motivo de satisfação e orgulho para todos os portugueses.

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