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7 | II Série C - Número: 074S1 | 28 de Julho de 2007


A Paulo de Oliveira, SA, é uma empresa familiar que sempre teve como principal objectivo a produção competitiva de artigos de elevada qualidade e inovação. Para produzir com qualidade e a um preço competitivo entendem como fundamental investir em máquinas de alta tecnologia.
Para a sua estratégia de crescimento consideraram conveniente fazer a integração vertical da empresa, e actualmente dispõe de todas as fases de fabrico desde a execução do fio até ao acabamento do tecido.

2.2.1.2 — SOMELOS, SA — situada em Guimarães A SOMELOS é um grupo empresarial, maioritariamente têxtil, fundado em 1958 e localizada numa região com longa tradição têxtil, onde também se concentram os centros de investigação e as universidades técnicas do sector. Estes factores permitem operar com equipas especializadas e com formação profissional permanente, tendo ainda o grupo SOMELOS reforçado a sua estrutura com técnicos internacionais em áreas específicas.
As empresas do grupo estão no mercado com o objectivo de serem parceiros privilegiados dos clientes que procuram serviços e produtos diferenciados e inovadores, de vanguarda qualitativa, tecnológica e de design.
Procuram ser os maiores especialistas e oferecer o melhor serviço nos nichos de mercado onde operam.
Na SOMELOS Tecidos, acreditam que a principal causa do sucesso se deve à qualidade e à criatividade dos tecidos sempre acompanhados com uma excelência de serviço. A empresa dedica uma importante parte dos seus recursos na criação, de colecções (2 por ano) com desenvolvimento e disposição de amostras, garantindo um nível de serviço e apoio aos seus clientes dificilmente igualado pela concorrência.
A eficiência da organização interna permite a cada encomenda ser acompanhada individualmente tendo assim assegurado que as datas de entrega prometidas são rigorosamente cumpridas. Em relação à qualidade, certificam-se que os fornecedores tenham sempre o mesmo grau de exigência que eles, de forma a obter um rigoroso controlo de qualidade ao longo do ciclo de produção.
Fios — Fornecidos apenas por produtores europeus líderes, com preponderância de fibras longas provenientes de Algodão Egípcio. O Grupo SOMELOS possui também empresas produtoras de fios.
Tecidos — Todas as encomendas são acompanhadas de perto, antes e depois de terminadas, de forma a garantir que nenhum tecido sai das instalações com um nível de defeitos acima do normalmente aceite. Isto faz com que o nível de tecidos rejeitados seja muito próximo do zero.
Acabamentos — O facto de que o Grupo SOMELOS possuir também uma empresa de acabamentos permite não só cooperar constantemente com o desenvolvimento de ideias inovadoras, mas também garantir que tenham a melhor qualidade numa área tão delicada como esta.

2.2.2 — Universidades O GT visitou a Universidade da Beira Interior (Covilhã) e a Universidade do Minho (Guimarães) tendo reunido com os respectivos Departamentos, o Departamento de Ciências e Tecnologia Têxtil da UBI e o Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho.
Ambas as universidades têm licenciaturas e pós-graduações na área dos têxteis, são universidades modernas e voltadas para projectos e para a realidade empresarial das suas respectivas áreas de intervenção.

2.2.2.1 — Sessão Pública na Universidade da Beira Interior A sessão pública, realizada na Universidade da Beira Interior — Covilhã, contou com a presença e participação do Presidente da Câmara e permitiu o contacto com empresários e outros agentes do sector da Região. Reproduzimos, pelo seu cariz caracterizador do desenvolvimento da indústria têxtil laneira no País, trechos da intervenção do Reitor da UBI proferida nessa sessão pública: «Quando, há mais de 30 anos, foi aqui criado o Curso de Engenharia têxtil, o País vivia ainda uma época de profundas transformações económicas, iniciadas com a entrada de Portugal na EFTA e agravadas pela chamada crise do petróleo, quer pelo período conturbado que se seguiu a 1974. No sector têxtil era evidente os reflexos desta crise, pelo que as empresas nacionais tiveram que fazer um enorme esforço financeiro e estrutural no sentido da adaptação às evoluções tecnológicas e de mercado, imposto pela crescente competitividade manifestada por outros países. Era, pois, urgente formar quadros superiores nas áreas da produção, planeamento e controlo de qualidade, que contribuíssem para a reestruturação do sector e para a melhoria da competitividade.
A posterior entrada de Portugal na União Europeia e o alargamento das taxas de importação de produtos têxteis da China trouxeram consigo novas e importantes repercussões que implicam, necessariamente, a revisão e adaptação das políticas correntes.
A globalização das economias e o alargamento do espaço europeu a países com diferentes estruturas de custos no sector colocam diversos desafios que importa saber ultrapassar: mais do que nunca, é imperativo que a indústria têxtil e do vestuário nacional se transforme numa indústria de ponta, recorrendo a novas formas organizacionais, às novas tecnologias e à formação contínua dos recursos humanos. Para tal, torna-se necessário incentivar a cooperação entre entidades, a nível nacional e internacional, sobretudo nas áreas da investigação, desenvolvimento, inovação, informação, marketing e design.
A UBI, estando consciente que só através da inovação e da criatividade as empresas poderão singrar, sempre se preocupou a dar formação nestes âmbitos aos alunos da área têxtil. Foi assim que surgiu a