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9 | II Série C - Número: 074S1 | 28 de Julho de 2007


Fapomed

A Fapomed produz e comercializa produtos não-tecidos para a área hospitalar. Afirmou-se no sector como uma das principais referências deste nicho de mercado a nível europeu, estando presente, em nome próprio ou através de diferentes marcas, em diversos países do continente europeu e nos Estados Unidos da América.
Para o crescimento sustentado da Fapomed contribuiu, a aposta na investigação e desenvolvimento (I&D) de novas tecnologias e equipamentos de produção totalmente inovadores e que são constantemente alvo de cópia e reprodução.
Sinal da importância da I&D na Fapomed são os protocolos de colaboração entre esta empresa e a Universidade do Minho e o Instituto de Investigação Nuclear, que levam alguns dos funcionários e colaboradores desta marca a estagiar nestas instituições reconhecidas a nível mundial pela sua qualidade.
Num sector no qual a segurança na produção é factor essencial, a Fapomed apresenta três salas de ambiente controlado onde pessoal especializado põe em prática os mais recentes conhecimentos no fabrico de nãotecidos para a área hospitalar. A Fapomed tem instalado um sistema de gestão de qualidade certificado com as mais recentes normas ISO 9001:2000 e ISO 13485:2003 cumprindo com as exigências do Anexo V da Directiva para os Dispositivos Médicos 93/42/CE e da Regulamentação dos Dispositivos Médicos 2002 pelo que apresenta certificado de conformidade e pode aplicar marca CE em todos os dispositivos médicos que fabrica.

Riopele

A Riopele é uma das empresas relevantes do Vale do Ave e da indústria têxtil nacional, sendo ainda uma das maiores fontes locais de emprego.
No domínio da gestão, esse percurso surge pautado por uma atenção forte ao mercado, uma aposta essencial na exportação, uma observação atenta ao ciclo do produto, bem como ao aproveitamento das conjunturas e oportunidades criadas pelas politicas económicas.
Aproveitou as oportunidades criadas por uma política económica restritiva (regulada pelo condicionamento industrial) para ganhar dimensão e promover a sua reconversão no sentido da especialização em novos tipos de tecidos, com base em fibras artificiais emergentes no mercado.
Em 2001, a Riopele unificou a sua gama de produtos sob a marca «Riopele – Nick Bosch Design», dedicando-se por inteiro a uma nova geração têxtil, apostando na produção de tecidos de qualidade elevada, produzidos a partir de diversificadas fibras naturais, sintéticas e artificiais, com forte penetração no mercado internacional da moda-vestuário, adquirindo ainda participações na indústria de confecção de vestuário exterior.

Juntamos em Anexo VIII – Sinopse das apresentações efectuadas

Na audição, aberto o debate aos participantes foi reforçado o esforço profundo de reestruturação e adaptação da indústria às novas exigências do mercado e as preocupações decorrentes designadamente da abertura dos mercados a operadores que não respeitam normas sociais e ambientais.
Esteve também em relevo o papel das Universidades e Centros de Investigação como agentes fundamentais para a formação dos recursos humanos e para o desenvolvimento de novos produtos.

3 — Elementos chave para a sustentabilidade

Das audições realizadas e dos contactos com as realidades empresariais sobressaíram um conjunto de elementos considerados chave equacionar para a sustentabilidade do sector no quadro da economia global e da liberalização do comércio mundial.

3.1 — Invasão da produção asiática Os têxteis vieram mostrar, em primeira mão, as consequências da invasão da produção asiática, sendo certo que outros sectores de produção serão afectados.
A China, e brevemente a Índia, tem condições para inundar o mercado europeu com produtos de qualidade a preços imbatíveis.
Considerando que o comércio mundial é jogado por todos os intervenientes de acordo com o conjunto de regras consagrado nos acordos da OMC é fundamental que a Comissão Europeia defenda os interesses europeus no que a este sector releva.

3.2 — A adopção de medidas de salvaguarda A adopção de medidas de salvaguarda é no actual contexto um processo transitório, susceptível de ser utilizado até final 2008. Nas audições realizadas, a opinião geral era de que o seu accionamento devia ter acontecido. Contudo, é necessário ter presente que a União Europeia não está unida neste processo: