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15 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

PARTE II- DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL 2.1. A dependência energética do país e a sua evolução Em 2008, a factura energética do país agravou-se em 2,1%, para 6.484 milhões de euros. Este facto não é novo, é o resultado de uma tendência.
Na década de 90, Portugal importou sistematicamente mais de 85% da energia primária que consumiu e foi no espaço europeu, a seguir ao Luxemburgo (100% dependente), o país da União Europeia com maior procura energética externa. Desagregando as fontes de energia primária consumida por Portugal, apercebemonos de uma tendência na primeira década deste milénio (considerando os anos de 2000 e 2007): No petróleo, decrescendo de 62% para 55%; No carvão, decrescendo de 15% para 12%; Na hídrica, mantendo 4%; No gás natural, aumentando de 8% para 15%; Na biomassa, aumentando de 11% para 12% E o surgimento pela primeira vez da energia eólica e da geotermia.
Em termos internacionais e de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a procura mundial de energia deverá crescer 25% até 2015, e 50% até 2030. Entre 2003 e 2030 a procura de electricidade deverá duplicar, atingindo um peso de 20% no consumo final de energia. Os países fora da OCDE serão responsáveis por mais de 70% do crescimento. O gás natural representa actualmente 21% do consumo mundial de energia primária. Entre 2005 e 2010 prevê-se que esse consumo cresça cerca de quinze pontos percentuais. É de salientar que nos países da OCDE, o crescimento do consumo de gás natural está normalmente associado à produção de electricidade. No entanto, no seu conjunto, detêm apenas 9% das reservas mundiais desse combustível.