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2.3.5. Conclusões

Das análises efetuadas parece claro que, tanto do ponto de vista absoluto como relativo, são

o pinheiro-bravo e o eucalipto as espécies que mais arderam em 2017. Por outro lado, são

também estas as que conduzem a uma maior percentagem de área ardida do espaço urbano

quando aí ocorrem como ocupação secundária.

Em relação a estas duas espécies a sua mistura em povoamentos não parece diminuir, mas

sim aumentar, a probabilidade de arder, podendo, no entanto, ser benéfica a utilização de

povoamentos mistos com outras espécies, como carvalhos e outras folhosas, pinheiro-manso

ou sobreiro. No entanto é de registar a muito significativa redução da probabilidade de arder

de povoamentos puros com a redução dos matos no seu sob-coberto.

As análises indicam também que o grupo carvalhos, castanheiros e outras folhosas pode, no

geral, constituir uma boa alternativa a pinheiro-bravo e eucaliptal no Centro e Norte do país,

sobretudo considerando as baixas probabilidades de arder associadas às modalidades de

povoamentos puros de castanheiro ou de carvalhos.

Os povoamentos de pinheiro-manso, sobreiro ou azinheira e mesmo de medronheiro são

aqueles que correspondem a uma menor probabilidade de incêndio, sendo esta situação clara

tanto como ocupação principal nas áreas florestais como em ocupação secundária nas áreas

urbanas.

Finalmente realça-se a importância das culturas temporárias e das pastagens, sobretudo de

regadio, como ocupações secundárias do espaço urbano mais interessantes do ponto de vista

da proteção dos espaços urbanos aos incêndios.

17 DE ABRIL DE 2018_____________________________________________________________________________________________________________________

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