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1 Ocorrências em dias de perigo meteorológico elevado a extremo em Mata Nacional ou Perímetro Florestal.

2 Ocorrências em dias de perigo meteorológico elevado a extremo na Rede Nacional de Áreas Protegidas.

3 Após ter alcançado ≥1 ha.

4 Após ter alcançado ≥100 ha.

5 Área ardida em matos em dias de perigo meteorológico de incêndio reduzido ou moderado.

A segunda etapa consistiu na modelação de cada um dos indicadores para o período de 2008-

2017 (Anexo 2). Usámos para o efeito a base de dados de ocorrências individuais de fogo rural

disponibilizada pelo ICNF para esse período, que inclui a informação usual que consta do SGIF

(data, localização, área queimada por uso genérico do solo) acrescida de variáveis de contexto,

como o índice FWI, a altitude ou o declive. Em seguida aplicaram-se os modelos às ocorrências

verificadas em 2018-2020 e à respetiva informação proveniente do ICNF; a metodologia de

análise garante que o facto do ano de 2020 ter dados parciais não prejudica os resultados e a

sua interpretação. O desvio percentual entre os valores observados (O) dos indicadores e os

seus valores esperados (E) indica a alteração de desempenho entre o período de referência e

2018-2020:

=( − )

× 100

A metodologia de análise garantiu assim uma comparação entre os dois períodos sob condições

ceteris paribus para as variáveis de controlo, das quais se destaca a importância decisiva da

meteorologia, anulando, portanto, muita da variação de contexto que impediria comparações

objetivas. Complementarmente, e a fim de testar a significância estatística das diferenças entre

2008-2017 e 2018-2020, o processo de modelação foi aplicado à série temporal 2008-2020,

incluindo o período nas variáveis independentes para testar o seu efeito.

3.3.1 Tendências temporais entre 2008 e 2020 e comparação entre os dois

períodos

Os desvios nos indicadores constantes da Tabela 1 para a série temporal 2008-2020

relativamente ao modelo baseado nos dados de 2008-2017 são apresentados nas Figuras 8 a

13, com apresentação da tendência linear durante 2008-2017 caso existente. Tal permite

perceber se os anos 2018-2020 divergem da tendência (ou sua ausência) anterior ou se

configuram uma alteração. Na Tabela 2 indicam-se os desvios por indicador para o agregado

2018-2020 e para 2020.

O n.º de ignições, na sequência da tendência de mais longo prazo (Figuras 1, 3 e 4), diminuiu no

período 2008-2020 (Figura 8). Os desvios negativos registados em 2018-2020 (-43%) e em 2020

(-48%) (Tabela 2) mantêm, portanto, a tendência anterior e incluem-se dentro do intervalo de

confiança da regressão linear construída com os dados de 2008-2017. Esta tendência global não

é, contudo, acompanhada por igual tendência de redução no que respeita à probabilidade de

ocorrências em dias de pirometeorologia severa nas áreas sujeitas a regime florestal e nas áreas

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