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A vantagem analítica do segundo modelo reside na integração do efeito de redução de

combustível que advém dos fogos ocorridos nos anos anteriores, o qual diminui regionalmente

a extensão de território passível de ser percorrido por grandes incêndios. Este efeito tem sido

confirmado por vários estudos em Portugal e persiste durante 6 a 8 anos (Price et al. 2015,

Fernandes et al. 2016, 2019). Assim, a tendência de aumento na área ardida identificada pelo

modelo de base mensal para 2008-2017 refletirá, pelo menos em parte, a acumulação de

combustível posterior aos grandes incêndios de 2003 e 2005. Áreas queimadas em 2016 e 2017

contribuíram para limitar a expansão de secções do perímetro de alguns dos maiores incêndios

ocorridos em 2018-2020, nomeadamente no Pinhal Interior e serra de Monchique, enquanto que

outros incêndios na casa dos 500-1000 ha, como em 2020 em S. João da Pesqueira e em Alijó,

foram parcialmente ou totalmente controlados no interior de áreas ardidas em 2017.

O contributo relativo das superfícies arborizadas para a área ardida total (Figura 13) não mostra

uma tendência definida em 2008-2017, sendo de salientar que 2019 e 2020 apresentam os

maiores desvios negativos durante a sequência 2008-2020; globalmente, o decréscimo em 2018-

2020 foi de 9% (Tabela 2).

Figura 13. Desvios (%) anuais da proporção de floresta na área ardida total e na área potencial de fogo de

gestão relativamente ao período 2008-2017.

nomeadamente no Algarve e em Trás-os-Montes, devido à passagem de uma superfície frontal com ventos fortes no início de setembro.

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