O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

das intervenções de gestão de combustíveis em torno do edificado.

Os desvios na probabilidade do fogo atingir ou superar 1 ha de dimensão são negativos em todos

os meses, mas a variação é grande, sendo maiores em agosto, outubro e dezembro.

A redução da probabilidade de reacendimento foi pouco convincente nos meses de verão, aliás

verificou-se um aumento em julho. Houve aumentos substanciais na primavera, o que pode

também estar associado a queimas de material produzido pela gestão de combustíveis.

Finalmente, houve uma redução da área de fogo de severidade reduzida, transversal aos meses

do ano, exceto em abril, e que foi particularmente notória em setembro-novembro.

Tabela 3. Desvios (%) mensais de alguns indicadores de piroatividade em 2018-2020 relativamente a meses

homónimos no período 2008-2017. Destacam-se a azul e a vermelho os desvios que indiciam respectivamente

melhor e pior desempenho.

Mês

Número de

ignições

Probabilidade

fogos ≥1 ha

Probabilidade

Reacendimento

Fogo potencialmente

de gestão

Janeiro -11,1 -16,4 -21,9 -16,4

Fevereiro -11,6 -25,3 -6,2 -34,8

Março -31,7 -22,3 78,1 -43,5

Abril 30,8 -2,3 -23,0 21,2

Maio 37,6 -22,0 66,8 -27,4

Junho -23,0 -3,3 -20,2 -43,2

Julho -43,6 -17,0 14,7 -57,2

Agosto -59,0 -33,2 -2,2 -40,5

Setembro -56,0 -18,0 -2,6 -80,8

Outubro -55,4 -34,2 -9,1 -75,1

Novembro -17,9 -4,0 5,7 -70,2

Dezembro -24,8 -59,2 -100,0 -36,4

3.3.3 Desvios de alguns indicadores de piroatividade em dias de perigo

meteorológico de incêndio elevado a extremo

A modificação dos indicadores de piroatividade nos dias em que o perigo meteorológico de

incêndio pode originar incêndios de maior magnitude em área e em impacto é particularmente

importante. Neste domínio os progressos são notórios relativamente ao n.º de ignições, com

desvios negativos mais assinaláveis nos dias mais severos (Tabela 4). Constata-se a dificuldade

crescente em reduzir a proporção de ocorrências ≥1 ha à medida que o perigo meteorológico se

agrava, e é também tímida (ou inexistente) a redução da probabilidade de reacendimento.

Porém, é de assinalar a redução da duração dos fogos ≥1 ha, com correspondência na sua

dimensão, à exceção da quase duplicação registada para a classe de perigo extremo. Como

resultado global, a área ardida diminuiu assinalavelmente em dias de perigo elevado e aumentou

II SÉRIE-E — NÚMERO 11______________________________________________________________________________________________________

22