O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Anexo 2

Metodologia de modelação utilizada para comparar os períodos 2008-2017 e

2018-2020

Desenvolveram-se 14 modelos para outras tantas variáveis indicadoras da piroatividade em

Portugal. Para tal foi usada uma base de dados disponibilizada pelo ICNF e que inclui para as

ocorrências de fogo rural (de 2008 até ao final de setembro de 2020) todas as variáveis que

considerámos nas análises como potenciais variáveis explicativas da variação observada nos

indicadores. Algumas variáveis, apesar do seu potencial interesse, como o modelo de

combustível, não puderam ser usadas por estarem em falta em muitas ocorrências.

O processo de modelação recorreu a modelos lineares generalizados (GLM). Os GLM

expandem as possibilidades da análise de regressão linear para outras distribuições que não

apenas a distribuição normal. Dependendo do indicador em questão, ajustaram-se modelos

assumindo distribuições de Poisson (contagens), binomial (probabilidades ou proporções, em

valores discretos – 0, 1 – ou contínuos) ou distribuição normal após transformação logarítmica

da variável dependente. A escala da análise, o tipo de modelo e as variáveis independentes

no modelo figuram na Tabela A1.

Como critérios para inclusão no modelo como variável independente considerámos a

significância estatística do efeito (p<0,05) mas também, por motivos de parcimónia, a redução

da variância possibilitada por cada variável independente, o que significa que o modelo nem

sempre incluiu todas as variáveis estatisticamente significativas. Os modelos foram testados

para identificação de sobre dispersão e os coeficientes associados às variáveis independentes

foram estimados por métodos de máxima verosimilhança. Alguns modelos produziram

estimativas enviesadas, ou seja, tendências crescentes de subestima ou sobrestima

generalizada, o que implicou a respetiva correção através de um fator multiplicativo.

II SÉRIE-E — NÚMERO 11______________________________________________________________________________________________________

34

Páginas Relacionadas
Página 0002:
ESTUDO TÉCNICO Análise de indicadores de desempenho do Sistema de Defesa da Floresta cont
Pág.Página 2
Página 0003:
ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................
Pág.Página 3
Página 0004:
Sumário Executivo A grande variação interanual nas estatísticas de fogos rur
Pág.Página 4
Página 0005:
melhorias no ataque a grandes incêndios, é manifesto que o maior desafio para o fut
Pág.Página 5
Página 0006:
2. A evolução do número de ocorrências e da área ardida entre 2001 e 2020
Pág.Página 6
Página 0007:
diversas estações meteorológicas. No caso desta análise foram utilizados dados de 5
Pág.Página 7
Página 0008:
nos devem preocupar e que realmente testam a capacidade de resposta do dispositivo
Pág.Página 8
Página 0009:
ocorrências e de área ardida por dia e por classe de DSR. O número médio de ocorrên
Pág.Página 9
Página 0010:
Figura 5. Evolução da área ardida (média diária) por classe de DSR no períod
Pág.Página 10
Página 0011:
3. Análise comparativa do desempenho do Sistema de Defesa da Floresta Contra
Pág.Página 11
Página 0012:
Figura 6. Número relativo de ignições e de áreas ardidas por classe de dimen
Pág.Página 12
Página 0013:
mediana. Uma melhoria do desempenho do SDFCI será traduzida em valores de FW
Pág.Página 13
Página 0014:
Figura 7. Variação da resistência anual do dispositivo de pré-supressão e su
Pág.Página 14
Página 0015:
3. Área ardida total e o contributo relativo da floresta para a área ardida total,
Pág.Página 15
Página 0016:
1 Ocorrências em dias de perigo meteorológico elevado a extremo em Mata Nacional ou
Pág.Página 16
Página 0017:
protegidas (Figura 9). Os desvios, negativos ou positivos, são ligeiros face a 2008
Pág.Página 17
Página 0018:
em 2019 e em 2020, e ≥1000 ha em 2020, na casa dos 20-40%.
Pág.Página 18
Página 0019:
Figura 11. Desvio (%) anual da probabilidade de reacendimento relativamente
Pág.Página 19
Página 0020:
A vantagem analítica do segundo modelo reside na integração do efeito de redução de
Pág.Página 20
Página 0021:
Tabela 2. Desvios (%) nos indicadores de piroatividade em 2018-2020 e em 2020 relat
Pág.Página 21
Página 0022:
das intervenções de gestão de combustíveis em torno do edificado. Os desvios
Pág.Página 22
Página 0023:
modestamente nos dias de perigo extremo. Tabela 4. Desvios (%) para as class
Pág.Página 23
Página 0024:
apenas se considerou o intervalo 2008-2017. O Pinhal Interior e a região serrana do
Pág.Página 24
Página 0025:
Tabela 5. Desvios (%) distritais dos indicadores de piroatividade em 2018-2020 rela
Pág.Página 25
Página 0026:
4. Síntese e conclusão Os resultados das políticas e práticas de gestão do f
Pág.Página 26
Página 0027:
• Em 2018-2020 o n.º de ignições herdou a trajetória descendente do período anterio
Pág.Página 27
Página 0028:
Referências Barbero, R., Abatzoglou, J.T., Pimont, F., Ruffault, J., Curt, T
Pág.Página 28
Página 0029:
ANEXOS 28 DE DEZEMBRO DE 2020________________________________________________
Pág.Página 29
Página 0030:
Anexo 1 Evolução anual (2001-2020) à escala nacional do número de ocorrência
Pág.Página 30
Página 0031:
28 DE DEZEMBRO DE 2020_______________________________________________
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-E — NÚMERO 11________________________________________
Pág.Página 32
Página 0033:
28 DE DEZEMBRO DE 2020________________________________________
Pág.Página 33
Página 0035:
Tabela A1. Indicadores de piroatividade (variáveis dependentes), escala espaço-temp
Pág.Página 35
Página 0036:
Indicador Escala Modelo Variáveis independentes Área ardida por fogos ≥35 ha
Pág.Página 36