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origens de água, 150/130 furos, pese embora o esforço dessas autarquias em controlarem, do ponto de vista da qualidade a água. Com uma rede destas, tão atomizada, pese embora o esforço enorme que as autarquias fazem, é evidente que o controlo de qualidade será sempre precário.
Portanto, é estratégico, em vez de termos abastecimentos pendurados em furos para 100, 200, 500 habitantes, termos aproveitamentos que abastecem dois, três concelhos, 10/20 000 habitantes. Foi isso que começámos a fazer este ano. Pese embora não termos tido o apoio do Fundo de Coesão como inicialmente prevíamos, fruto de uma gestão financeira cuidada, como a Sr.ª Ministra o referiu, do programa operacional do ambiente e de programas operacionais regionais, há um conjunto de investimentos já em execução este ano, que vai ter o devido seguimento no próximo ano.
Uma questão que ficou em aberto prende-se com o controlo, com a fiscalização da costa - e temos presente o acidente que houve há uns meses atrás no litoral centro, a partir de Ílhavo, Figueira da Foz. Estamos a trabalhar juntamente com os Ministérios da Defesa e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas para que, no próximo ano, haja pelo menos mais 100 horas de voo. E vamos tentar - e é nisso que estamos a trabalhar - que os mesmos voos que fazem uma determinada fiscalização, virada sobretudo para as pescas, possa, com outros percursos simultâneos, gerar algumas economias mas também controlarem sobretudo aquela auto-estrada que há no alto mar e por onde passam algumas centenas de navios durante o ano.
Estou plenamente convencido de que vamos conseguir assegurar três domínios (pescas, defesa e ambiente) com mais 100 horas de voo para o próximo ano, o que, face às 250 do ano que acaba de transitar, era um acréscimo significativo. Por isso, estou esperançado e seguro de que vamos ter uma fiscalização da nossa costa, para além da fiscalização que tem, assente em radares, que estão plantados um pouco ao longo da nossa costa, mas uma fiscalização sobretudo com o suporte de meios aéreos.

O Sr. Presidente (Henrique Neto): - Penso que, finalmente, e a horas tardias, terminámos...
Sr. Deputado Manuel Moreira, não vai falar de Vila Nova de Gaia...?

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Não, Sr. Presidente! Julguei que o Sr. Secretário de Estado ia completar a resposta à questão que coloquei à Sr.ª Ministra.
É certo que o colega Júlio Faria já tinha colocado a questão do Vale do Sousa (PROSOUSA), mas eu fiz uma pergunta muito precisa, no sentido de saber se a Sr.ª Ministra, ou até o Governo, estaria disponível a acolher uma proposta de reforço das verbas do PIDDAC para os projectos para o PROSOUSA, na área do ambiente.

O Sr. Presidente (Henrique Neto): - Tem a palavra a Sr.ª Ministra do Ambiente.

A Sr.ª Ministra do Ambiente: - Sr. Deputado, não lhe respondi precisamente porque já tinha respondido à mesma questão colocada pelo Sr. Deputado Júlio Faria. Já tinha dito ao Sr. Deputado que, pelo lado do Ministério do Ambiente, não haveria qualquer problema em cumprir o que tinha sido o programa inicial de trabalhos. Daí eu ter considerado que a resposta estava dada.

O Sr. Presidente: - Sr.ª Ministra, agradeço todos os esclarecimentos prestados, nomeadamente a valiosa informação escrita que nos trouxe.
Srs. Deputados, estão encerrados os nossos trabalhos.

Eram 22 horas e 30 minutos.

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