O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

cargos e com outros governos -, está a aumentar e que as contrapartidas internas foram sempre asseguradas.
De qualquer forma, temos de ver este Programa numa perspectiva diferente dos outros programas, pois é um programa previsto até 2006, com um exame a meio percurso e em que - esperemos - quase todas as verbas vão ser aproveitadas. Porém, Sr.ª Deputada, não me peça, até porque não seria possível, que todas ou grande parte das verbas do Programa, que está previsto até 31 de Dezembro de 2006, fossem utilizadas no ano de 2003.
Sr.ª Deputada, penso que recebeu um quadro que foi distribuído onde se pode ver o peso de cada prioridade no total do PIDDAC. Quanto à primeira prioridade, a contrapartida é interna, a parte não co-financiada, e o financiamento comunitário total é de 61,2%. Portanto, de todo o PIDDAC 61,2% provêm de fundos comunitários.
A segunda prioridade são os projectos em curso não co-financiados com execução em anos anteriores e a terceira são projectos não co-financiados novos, que é a prioridade em que houve maior redução. Neste caso houve uma redução em favor das duas prioridades anteriores - e quanto a isto penso que me dá razão -, até porque seria impensável deixar projectos a meio, co-financiados ou não.
Sr. Secretário de Estado, peço-lhe que responda às restantes questões colocadas.

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: - Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Manuela Melo, para além daquilo que já esclareci relativamente ao IPAE, penso que falta referir um aspecto para responder à questão que me colocou.
Como deve calcular, Sr.ª Deputada, com a fusão vários organismos e departamentos internos vão desaparecer porque estão duplicados (divisões, directores de serviço, etc.). Só esta aritmética muito simplista, mas que irá de facto acontecer até ao final deste ano, vai traduzir-se numa redução de cerca de 1,1 milhões de euros só no custo de funcionamento do IPAE para o ano que vem. Não é muito, mas logo aí há menos um custo.
Para além disso, como há pouco referi, há cerca de 5 milhões de euros de despesas assumidas pelo IPAE (não posso ser preciso porque não tenho aqui esse dado, mas é este o número que sempre tem sido falado) que resultam de transferências do Fundo de Fomento Cultural para o IPAE. Estas despesas não têm que ver com os subsídios de apoio à dança, à música e ao teatro; têm antes que ver com outras atribuições e competências do IPAE, cujas verbas são provenientes do Fundo de Fomento Cultural. Ora, no âmbito da reestruturação, como vai haver uma melhor arrumação das competências e atribuições do Fundo de Fomento Cultural face ao novo organismo que resultará da fusão do IPAE e do IAC, esses 5 milhões de euros, das duas uma, ou saem, de facto, do Fundo de Fomento Cultural e transferem-se para o novo organismo ou essas atribuições e competências serão assumidas e executadas pelo Fundo de Fomento Cultural.
No âmbito das atribuições e competências do IPAE há uma série de protocolos assumidos que não têm o enquadramento legal obrigatório, ou seja, não resultam directamente da aplicação de regulamentos; não são resultantes de concursos públicos, não são apoios tradicionais do IPAE (os concursos plurianuais, anuais e pontuais). São, sim, protocolos que resultam de alguma discricionariedade (há pessoas que criticam, mas ela existe). São mais de 20 os protocolos que só no último semestre do ano passado e até Março deste ano foram assinados. Portanto, estes protocolos têm uma duração casuística pontual porque não resultam do sistema reiterado, quotidiano e normal de funcionamento do IPAE.
Há que avaliar a necessidade desses protocolos e, então, das duas uma: ou se enquadram no sistema, é tudo transparente e estão previstos na regulamentação do sistema de apoios ou não se justifica serem repetidos, são aspectos pontuais que dependeram da disponibilidade do decisor político daquele momento e não vão repetir-se para o ano que vem. Portanto, há que fazer este levantamento.
Tudo isto somado, há certas garantias que foram tidas em conta no novo regulamento que prevê a prorrogação dos apoios plurianuais assumidos pelo IPAE e, para 2003, o mesmo valor dos apoios atribuídos para os projectos pontuais e anuais. Para essa matéria foi utilizada a forma de portaria conjunta do Ministro da Cultura e da Ministra das Finanças não por qualquer razão bizantina ou por capricho do Governo mas, sim, porque se entendeu que essa forma legal vinha reforçar as garantias e uma melhor articulação entre o Ministério das Finanças e o Ministério da Cultura nessa matéria, na assunção de compromissos. É que a lei prevê que os encargos plurianuais ou fazem parte de programas plurianuais ou são assumidos por portarias conjuntas dos Ministros das Finanças e da Cultura. Em termos genéricos é assim que as coisas se passam.
Ao utilizar a forma de portaria visa-se consubstanciar um programa plurianual, em que o Ministério das Finanças tem a perfeita consciência da assunção de encargos com relevância plurianual. Esses encargos estão garantidos, porque junto à portaria foi enviado o mapa da despesa, sendo que essa está expressa e garante, como não podia deixar de ser, os compromissos que estão assumidos em contrato, portanto, que resultaram de concurso. O valor para 2003 dos concursos anuais e pontuais será o mesmo que foi disponibilizado para 2002.
Como o Sr. Ministro já anunciou, até ao primeiro trimestre do ano que vem estarão em discussão pública e serão aprovados os novos regulamentos de apoio às artes do espectáculo e às artes visuais, que resultará das atribuições e competências do novo instituto. Nessa altura, então, poder-se-ão aferir melhor os valores e os montantes necessários para o ano a seguir, porque, como a Sr.ª Deputada sabe, todas as decisões de um ano só se repercutem no ano seguinte.
Sr.ª Deputada Manuela Melo, penso que esclareci as questões que colocou.

O Sr. Ministro da Cultura: - Sr. Presidente e Srs. Deputados, esqueci-me de completar um aspecto, o que gostaria de fazer agora para, depois, não interromper o próximo interveniente, como aconteceu há pouco.
A propósito daquilo que se passa no resto do País dei o exemplo do projecto das aldeias históricas porque foi aquele que ultimamente esteve em foco, graças à presidência aberta de S. Ex.ª o Presidente da República Jorge Sampaio. Porém, Sr.ª Deputada Luísa Mesquita, quero dizer, porque vejo a seu lado o Sr. Deputado Lino de Carvalho, que há outros projectos, nomeadamente no Alentejo, que não estão esquecidos e que estão preparados para avançar. Um deles tem a ver, por exemplo, com algo que é muito caro a todos nós: as capelas do concelho de Cuba. Estas capelas estavam em muito mau estado, como a da Nossa Senhora da Represa e também as igrejas das vilas, de Vila Ruiva, etc. Trata-se de património muito descentralizado,

Páginas Relacionadas
Página 0030:
  O Sr. Presidente (João Cravinho): - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta
Pág.Página 30
Página 0031:
  relativamente a 2002, o Orçamento do Estado apresenta uma quebra estonteante de menos 64,
Pág.Página 31
Página 0032:
  isto é, com uma evolução constante de crescimento do PIDDAC nos últimos anos. Quando
Pág.Página 32
Página 0033:
  vem do orçamento do Ministério da Educação mas, sim, de outros, nomeadamente através das
Pág.Página 33
Página 0034:
  governos - é qualificar e racionalizar a rede escolar, para que as ofertas educativas pos
Pág.Página 34
Página 0035:
  mesmo que a sua grande preocupação era o pagamento dos salários dos professores… O
Pág.Página 35
Página 0036:
  ao Sr. Deputado Luiz Fagundes Duarte e porque as verbas estão aqui, à nossa frente, e o S
Pág.Página 36
Página 0037:
  devo dar-lhe os meus parabéns, porque essa capacidade de ver para além da realidade é alg
Pág.Página 37
Página 0038:
  aberração, vai contra todas as orientações de carácter pedagógico. O Sr. Augusto Sa
Pág.Página 38
Página 0039:
  O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Teixeir
Pág.Página 39
Página 0040:
  pode permitir, por extensão de interpretação do que é proposto pela Sr.ª Ministra das Fin
Pág.Página 40
Página 0041:
  O Sr. Luiz Fagundes Duarte (PS): - E a cativação? O Orador: - Não queira é pôr a ac
Pág.Página 41
Página 0042:
  Entrando na questão do PIDDAC, queria saudá-lo pela visão estratégica que tem, pela reacç
Pág.Página 42
Página 0043:
  que, enquanto não tivermos um sistema de informação com ligação directa às escolas a func
Pág.Página 43
Página 0044:
  O Orador: - Muito obrigado. Continuo a responder ao Sr. Deputado Gonçalo Capitão que
Pág.Página 44
Página 0045:
  coisas são do pelouro do Ministério da Cultura (dessas sabemos, há 17 leitorados de portu
Pág.Página 45
Página 0046:
  Agora, permitam-me também dizer que, quando, por exemplo, se fecha uma escola porque tem
Pág.Página 46
Página 0047:
  Em termos de necessidades educativas especiais, podemos ocupar uma tarde a discuti-las. M
Pág.Página 47
Página 0048:
  No entanto, principalmente da parte da oposição e de alguns agentes na área da educação,
Pág.Página 48
Página 0049:
  fundamentais; a concretização do Programa de Emergência para o Ensino da Língua e Cultura
Pág.Página 49
Página 0050:
  estou mais preocupado com os pais que não têm a quem deixar os filhos. E ninguém se preoc
Pág.Página 50
Página 0051:
  geográficos, a falta de jardins de infância pela dispersão dos lugares encravados nas mon
Pág.Página 51
Página 0052:
  medidas educativas que julguem mais adequadas do que aquelas que os socialistas utilizara
Pág.Página 52
Página 0053:
  já lhe colocou e o Sr. Ministro já respondeu, em parte, a essa questão, mas pergunto-lhe:
Pág.Página 53
Página 0054:
  Tenho o hábito de nunca dar duas aulas iguais, também não gostaria de ter o hábito de dar
Pág.Página 54
Página 0055:
  disto que vamos poder discutir o que queremos da educação para Portugal e até de confront
Pág.Página 55
Página 0056:
  O Orador: - Sr.ª Deputada, tenho um grande apreço por si, mas há uma característica sua (
Pág.Página 56
Página 0057:
  fazer relativamente a alguns aspectos do Entreculturas, continuo a apoiá-lo. Tenho muito
Pág.Página 57
Página 0058:
  sujeitos à mesma fórmula de financiamento, porque não têm alunos, e que aos Srs. Deputado
Pág.Página 58
Página 0059:
  O Sr. Augusto Santos Silva (PS): - Sr. Presidente, é para completar este esclarecimento.<
Pág.Página 59
Página 0060:
  o Sr. Presidente do Conselho dos Coordenadores dos Institutos Superiores Politécnicos fez
Pág.Página 60
Página 0061:
  do Ministério, todas elas são das próprias instituições. Se, porventura, o quiser, tenho
Pág.Página 61
Página 0062:
  não consegui esclarecê-la, peço-lhe desculpa e estou disposto, depois, a discutir caso po
Pág.Página 62
Página 0063:
  Significa, como o Sr. Deputado Augusto Santos Silva teve ocasião de dizer, que há uma sub
Pág.Página 63
Página 0064:
  O Orador: - Eu não o interrompi, Sr. Deputado, por isso peço-lhe o favor de manter a mesm
Pág.Página 64
Página 0065:
  dar a uns e tirar a outros, porque a verba é a mesma. Foi a única razão, não houve qualqu
Pág.Página 65
Página 0066:
  alguns reitores mas, com certeza absoluta, vai ser má para outros? Um outro aspecto q
Pág.Página 66
Página 0067:
  Como vê, Sr. Deputado, penso que, desse ponto de vista, eu não podia ser mais claro em te
Pág.Página 67
Página 0068:
  compromissos, deveria ser necessária a inscrição de 7,7 milhões de euros, pelo que ficare
Pág.Página 68
Página 0069:
  da Beira Interior, porque tem um contrato de desenvolvimento para medicina, com 6,5% de a
Pág.Página 69
Página 0070:
  No entanto, o Sr. Deputado provavelmente esqueceu-se de dizer uma coisa: que nas universi
Pág.Página 70
Página 0071:
  internacionais, no sentido da possibilidade do escalonamento desta dívida e estamos a agu
Pág.Página 71
Página 0072:
  permite que estejamos perante um Orçamento ideal. Penso que é um Orçamento que faz uma bo
Pág.Página 72
Página 0073:
  eles deviam ser discutidos internamente. Mas não devíamos ter receio de dizer aos portugu
Pág.Página 73
Página 0074:
  Assim, ao nível dos regulamentos da atribuição de bolsas, pergunto se algum estudante, me
Pág.Página 74
Página 0075:
  quer para os politécnicos, e que, no PIDDAC para 2003, relativamente aos politécnicos, se
Pág.Página 75
Página 0076:
  também de saber onde é que vai buscar o dinheiro para esse fim. O Sr. Presidente: -
Pág.Página 76
Página 0077:
  Inspecção-Geral do Ensino Superior. Quer que eu lhe leia integralmente, Sr. Ministro? Pos
Pág.Página 77
Página 0078:
  No caso das universidades, devo dizer que ainda não consegui identificar a técnica de "ma
Pág.Página 78
Página 0079:
  unidade de gestão, por volta do dia 20 de Novembro, vamos ter mais obras aprovadas. R
Pág.Página 79
Página 0080:
  unidade de gestão, por volta do dia 20 de Novembro, vamos ter mais obras aprovadas. R
Pág.Página 80
Página 0081:
  Srs. Deputados, vamos interromper os trabalhos. Retomaremos a reunião dentro de alguns mi
Pág.Página 81
Página 0082:
  avanço para esta fusão, para que não haja aquilo que muitos criticaram, que é ser feita b
Pág.Página 82
Página 0083:
  decisão vai ser tomada tendo por base os pareceres de várias entidades. Perguntar-me-
Pág.Página 83
Página 0084:
  as explicações dadas pelo Sr. Ministro, pois não é propriamente uma dívida mas, sim, uma
Pág.Página 84
Página 0085:
  Auditório Nacional Carlos Alberto por causa desta transferência. Perante isto, Sr. Mi
Pág.Página 85
Página 0086:
  um aumento de desperdícios e isso acarretasse um aumento de verbas, seria positivo?
Pág.Página 86
Página 0087:
  Contudo, se tivermos em conta que os prazos legais que referi não podem ser encurtados e
Pág.Página 87
Página 0088:
  de novos pólos culturais, e julgo que, este ano, temos de fazer tudo para que Coimbra sej
Pág.Página 88
Página 0089:
  O Sr. Presidente: - Tem agora a palavra a Sr.ª Deputada Luísa Mesquita. A Sr.ª Luís
Pág.Página 89
Página 0090:
  intervenção cultural, os tais onde a intervenção é prioritária para cumprirmos a tal coes
Pág.Página 90
Página 0091:
  O Orador: - … como eu já disse, em resposta a questões anteriores, a consciência clara de
Pág.Página 91
Página 0092:
  melhor para a viabilidade da cultura portuguesa. Como calcula, não sou nada ciumento dos
Pág.Página 92
Página 0094:
  mas que, pode crer, não está esquecido, está contemplado. Portanto, estes orçamentos
Pág.Página 94
Página 0095:
  seja bastante longo. Por um lado, não é preciso ser de esquerda para gostar de cultura…<
Pág.Página 95
Página 0096:
  participar nestes eventos culturais, o que para nós é fundamental. Por outro lado, co
Pág.Página 96
Página 0097:
  com o Ministério da Educação, de que já aqui falei e de que o Sr. Ministro da Educação ta
Pág.Página 97
Página 0098:
  é um acto profundamente anti-solidário! São esses actos anti-solidários que queremos evit
Pág.Página 98
Página 0099:
  0,5% do Orçamento do Estado, e pelo menos há 10 anos que não estávamos habituados a tão p
Pág.Página 99
Página 0100:
  recuperação do arquivo distrital e a manutenção da actual biblioteca. Por isso, a min
Pág.Página 100
Página 0101:
  número. Nós acreditamos que estejam conscientes deles, mas não são esses os números que n
Pág.Página 101
Página 0102:
  devem favorecer as suas preferências pessoais, mas há, realmente, casos tão gritantes e t
Pág.Página 102
Página 0103:
  Clara-a-Velha está enterrada nas areias do Mondego; também em Santa Cruz já se está a faz
Pág.Página 103
Página 0104:
  Agradeço a todos questões que me colocaram e a paciência que tiveram em ouvir-me durante
Pág.Página 104